Ações do iFood contra criminosos que se passam por entregadores

Empresa usa tecnologia para verificar quem trabalha na plataforma e mantém parcerias com Secretarias de Segurança Pública estaduais

Em 2022, o iFood reforçou o uso da tecnologia e fez acordos de cooperação com secretarias estaduais de segurança pública para evitar golpes de criminosos que se passam por falsos entregadores.

A empresa reafirma que esse tipo de conduta, que prejudica a imagem e o trabalho dos entregadores, não representa a categoria e não pode ser atribuída a esses profissionais. 

Para oferecer mais segurança e evitar golpes, o iFood assinou em 2022 acordos de cooperação com as Secretarias de Segurança Pública de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. O objetivo dessas parcerias é combater situações em que criminosos se passam por falsos entregadores do iFood. 

A empresa ainda destaca que não exige dos entregadores que usem a bag (mochila) com o logo da empresa para fazer entregas pela plataforma. Portanto, o fato de uma pessoa estar usando uma bag da marca não significa que ela esteja fazendo uma entrega pelo iFood ou que seja um entregador cadastrado.

Tecnologias para maior segurança

Nos estados em que mantém parcerias com as Secretarias de Segurança Pública, o iFood disponibiliza sua tecnologia para ajudar a polícia a fazer a verificação de quem é abordado em operações especiais. 

Por meio de uma API (Application Programming Interface) que integra o sistema público com as informações do iFood, é possível confirmar, por exemplo, se a pessoa está cadastrada para trabalhar na plataforma e, assim, distinguir os trabalhadores reais de possíveis golpistas.

Dessa forma, o iFood oferece uma solução que contribui para o combate a golpes e crimes sem envolver compartilhamento de dados dos entregadores cadastrados na plataforma. Por meio de um sistema automatizado e constantemente atualizado, é possível verificar se o cadastro do suposto entregador está ativo na plataforma ou, até mesmo, se ele está em rota de entrega naquele momento.

“O iFood é favorável ao uso da tecnologia no cenário da segurança pública, pois desburocratiza o processo e traz uma solução viável e completamente atualizada para confirmar parceiros e/ou afastar qualquer pessoa que tenha má intenção em se passar por um trabalhador sério. Precisamos garantir a flexibilidade, autonomia e segurança de todos que atuam em plataformas”, afirma João Sabino, diretor de políticas públicas do iFood.

Checagem de novos entregadores

No cadastro de entregadores, o iFood utiliza o processo de verificação OCR —tecnologia que permite checar se a foto do documento apresentado é da pessoa que está realizando o cadastro. As informações pessoais dos entregadores também são validadas por meio de consulta em base de dados pública.

Além disso, o iFood realiza três análises antes de liberar a plataforma ao trabalhador, para que não ocorra o uso indevido de contas. O reconhecimento facial também é ativado periodicamente, como ferramenta de segurança adicional, mesmo após a validação do cadastro.

Todas essas medidas têm como objetivo garantir a proteção não só dos usuários, mas, também, dos próprios entregadores. Para Aliandro Alves, que realiza entregas pelo aplicativo da empresa há quatro anos, a verificação periódica do sistema é uma ferramenta positiva para seu trabalho.

“O reconhecimento facial tem que continuar, porque tira de circulação pessoas erradas, que estão tentando se passar por trabalhadores no aplicativo”, explica o entregador.

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