iFood usa tecnologia para colaborar com segurança pública

Fruto de parceria com o estado do Ceará, API confirma quem é realmente entregador em abordagens policiais para evitar crimes envolvendo falsos entregadores

Com o objetivo de oferecer mais segurança e evitar golpes, o iFood fez uma parceria com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará para combater situações em que criminosos se passam por falsos entregadores do iFood. 

Dessa forma, o estado se torna o primeiro do Nordeste a fechar essa colaboração, já implementada no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde foram assinados acordos de cooperação similares.

A empresa vai usar a tecnologia para ajudar a polícia a fazer a verificação de quem for abordado em operações especiais. Por meio de uma API (Application Programming Interface) que integra o sistema público com as informações do iFood, será possível confirmar, por exemplo, se uma pessoa está cadastrada para trabalhar na plataforma e, assim, distinguir os trabalhadores reais de possíveis golpistas.

Essa tecnologia oferece uma solução para os golpes sem envolver compartilhamento de dados dos entregadores. Por meio de um sistema automatizado e constantemente atualizado, é possível verificar se o cadastro da pessoa está ativo na plataforma ou, até mesmo, se ela está em rota de entrega naquele momento.

João Sabino, diretor de políticas públicas do iFood, explica a importância dessa parceria com a segurança pública.

“O iFood é favorável ao uso da tecnologia no cenário da segurança pública, pois desburocratiza o processo e traz uma solução viável e completamente atualizada para confirmar parceiros e/ou afastar qualquer pessoa que tenha má intenção em se passar por um trabalhador sério. Precisamos garantir a flexibilidade, autonomia e segurança de todos que atuam em plataformas”.

Outras medidas de confirmação de identidade do iFood

No cadastro de entregadores, o iFood utiliza o processo de verificação OCR —tecnologia que permite checar se a foto do documento apresentado é da pessoa que está realizando o cadastro. As informações pessoais dos entregadores também são validadas por meio de consulta em base de dados pública.

O iFood também realiza três análises antes de liberar a plataforma ao trabalhador, para que não ocorra o uso indevido de contas. O reconhecimento facial também é ativado periodicamente, como ferramenta de segurança adicional, mesmo após a validação do cadastro.

Todas essas medidas têm como objetivo garantir a proteção não só dos usuários, mas, também, dos próprios entregadores. Para Aliandro Alves, que realiza entregas pelo aplicativo da empresa há quatro anos, a verificação periódica do sistema é uma ferramenta positiva para seu trabalho: “o reconhecimento facial tem que continuar, porque tira de circulação pessoas erradas, que estão tentando se passar por trabalhadores no aplicativo”, explica o entregador.

Encontros de escuta com entregadores

Retornos sobre o trabalho com o iFood como o de Aliandro são muito importantes para a empresa. Por isso, para facilitar o diálogo a respeito de demandas, sugestões e críticas, o iFood realiza eventos de escuta ativa com os entregadores, buscando entender quais são os possíveis rumos para melhorar o trabalho no dia a dia, levando em conta os contextos específicos de cada cidade ou região.

Em 2022, os encontros, chamados Voz dos Entregadores, já foram realizados em 20 cidades, nas cinco regiões do país, com a presença de mais de 600 entregadores, que tiveram suas demandas ouvidas por representantes do iFood.

Esse conteúdo foi útil para você?
SimNão

Publicações relacionadas