Os recursos utilizados para garantir a idoneidade dos dados fornecidos por quem faz entregas para a foodtech envolvem reconhecimento facial e diferentes tipos de validação de dados
Todos os dias, pessoas se cadastram no iFood para trabalhar como entregadores. Só com o olhar humano, seria impossível checar a veracidade dos dados de todos esses candidatos. Por isso, o iFood lança mão de diferentes tecnologias para assegurar a idoneidade dos trabalhadores e trazer mais segurança para todos.
“Queremos proteger todo o nosso ecossistema, especialmente as pessoas entregadoras. A maioria absoluta são pessoas honestas, mas precisamos nos precaver da minoria que tenta fraudar o sistema porque isso prejudica a imagem dos entregadores na sociedade”, afirma Viviane Mizuno Vissentini, head de produto digital do iFood.
Essas tecnologias de segurança são aplicadas desde o primeiro cadastro na plataforma até ao dia a dia no trabalho —descubra, abaixo, quais são elas.
Checagem automática de dados
A primeira etapa para trabalhar como pessoa entregadora no iFood é fazer um pré-cadastro no aplicativo e enviar dados como documentos de identificação, foto do rosto, carteira de habilitação e conta bancária. A veracidade de todos esses dados é checada por meio de um processo automatizado de validação de autenticidade.
A checagem de outros dados, como antecedentes criminais e processos judiciais, é realizada por um provedor integrado aos órgãos públicos para trazer as informações sobre as pessoas que se cadastram no app.
“Tudo isso é validado automaticamente antes de aprovar o cadastro. Usamos a tecnologia para garantir que as pessoas que forem pré-aprovadas estarão aptas para o trabalho”, afirma Rodrigo Zenji Hida, gerente de engenharia do iFood.
Reconhecimento facial
As pessoas aprovadas no pré-cadastro passam por mais duas verificações antes de terem sinal verde para atuar como entregadores. Uma delas utiliza o Face Match, uma tecnologia de reconhecimento facial que avalia as fotos do rosto para garantir que são autênticas (que não são, por exemplo, foto de outra foto) e que as fotos dos documentos e a do cadastro pertencem à mesma pessoa.
Quando os profissionais já estão trabalhando como entregadores, o Face Match é utilizado no início do dia de trabalho para assegurar que a pessoa que está usando o app é a mesma que se cadastrou na plataforma. Essa ação pode ser repetida algumas vezes ao longo do dia, especialmente quando a pessoa entregadora ainda não construiu um histórico com a empresa.
“O próximo passo que estamos desenvolvendo é a foto 3D, que mostra diferentes ângulos do rosto das pessoas para compor uma matriz de reconhecimento facial”, completa Rodrigo.
Verificação do celular
Outra tecnologia de segurança aplicada para aprovar o cadastro de novos entregadores na plataforma é o Device Check, que valida o telefone celular que será usado no trabalho. Essa tecnologia verifica se o aparelho usado é o mesmo que foi cadastrado no app, se não é um produto que foi roubado e se não tem aplicativos maliciosos, como os que fornecem informações falsas de localização, proibidos pelos Termos e Condições para atuar na plataforma do iFood. “O aparelho deve estar configurado para usar o GPS do telefone, sem VPN ou outros apps que dificultem a real localização dos entregadores”, exemplifica Rodrigo.
Quando já estão trabalhando como entregadores, os profissionais também têm seu celular checado periodicamente. O iFood usa a autenticação de múltiplos fatores no início de cada dia de trabalho para garantir que o celular usado é o mesmo que foi cadastrado. Para isso, a foodtech envia um código que só pode ser visualizado no aparelho registrado no app.