O tamanho do iFood e seu impacto na economia brasileira

Conheça os números da empresa, que movimenta por ano um valor semelhante ao do PIB das maiores cidades do país

Baixe aqui a pesquisa Fipe

A operação do iFood tem um impacto importante na economia brasileira. A empresa movimenta R$ 31,8 bilhões no país, uma quantia que corresponde a 0,43% do PIB (Produto Interno Bruto), aponta uma pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com dados de 2020.

Isso significa que, se o iFood fosse uma cidade, estaria em 30o lugar na lista dos maiores PIBs daquele ano entre os 5.570 municípios brasileiros, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Seria um pouco maior do que Belém (PA) e um pouco menor do que São Luís (MA), cujos PIBs são de R$ 30,8 bilhões e R$ 33 bilhões, respectivamente.

No estado de São Paulo, o montante que o iFood movimenta se aproxima do PIB de uma das cidades mais ricas da região, Ribeirão Preto (R$ 35,2 bilhões). 

Já quando comparado à cidade de Osasco (SP), onde fica a sede do iFood, o valor que a marca movimenta equivale a 41,7% do PIB do município, o sétimo maior do país.

Geração de renda e trabalho

No campo do trabalho, a pesquisa da Fipe também mostra que o iFood gerou cerca de 730 mil postos de trabalho em 2020. Isso equivale a 0,72% da população ocupada no país naquele ano, ou a 83% das admissões no setor de agropecuária. 

Além disso, cada real gasto no app aporta R$ 1,4 na economia do país. E a cada R$ 1 pago em tributos pelas atividades do iFood, outro R$ 1,11 é arrecadado em sua cadeia, em forma de impostos como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza).

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