Os 5 pilares do método Jet Ski de inovação disruptiva

Um dos pilares da cultura do iFood é a inovação, impulsionada pela capacidade dos nossos times de se reinventar de maneira ágil. Esse é um valor em todas as áreas da companhia e não seria diferente nos nossos times de Jet Skis, as cabeças por trás da inovação disruptiva. Confira nesta matéria os 5 pilares do método dos nossos times.

Um dos pilares da cultura do iFood é a inovação, impulsionada pela capacidade dos nossos times de se reinventar de maneira ágil, o que nos permite testar novas ideias e reagir, com agilidade, às mudanças que nos cercam. Esse é um valor em todas as áreas da companhia e não seria diferente nos nossos times de Jet Skis, as cabeças por trás da inovação disruptiva.

Os Jet Skis são times temporários que têm a missão de colocar ideias a teste. São equipes enxutas, multidisciplinares e que não têm medo de correr riscos e “quebrar paredes”. São elas que selecionam as ideias mais inovadoras que surgem na companhia e, a partir daí, desenvolvem um projeto piloto por cerca de dois meses.

Esses squads são formados por pessoas de negócios, de design, de tecnologia, de produto – todos reunidos para descobrir qual será a próxima grande aposta do iFood em inovação. Eles até poderiam trabalhar com a melhoria de features, como fazem muitas empresas de tecnologia, mas preferimos aproveitar a velocidade desses times para testar teses maiores, que não estão no radar do time de core.

Alguns desses projetos emergirão como fortes competidores e se transformarão em “lanchas de velocidade”, com o piloto podendo ser ampliado e implantado. Outros podem afundar ao colidir com um iceberg – ou simplesmente aprendemos que o conceito de missão não é adequado para o navio transatlântico.

Nos times de Jet Ski, a cultura é a de desafiar o status quo da empresa e explorar novas fronteiras para que o iFood navegue em novos mares, sempre pensando fora da caixa e colocando as ideias em prática, porque esses times respiram execução. É um time que está olhando para a inovação radical, não incremental. E para o que ninguém ainda ousou fazer. É isso o que move toda a companhia em novas direções.

Os princípios do Jet Ski são continuamente refinados e expandidos à medida que aprendemos novas lições durante o processo, e sua metodologia se baseia nos seguintes pilares:

1. Foque nas ideias estratégicas

Todo mundo tem alguma ideia que pode melhorar o negócio. Mas será que ela está alinhada às metas estratégicas para a empresa? Se não estiver, levar esse projeto para frente pode se revelar um grande desperdício de recursos pessoais e financeiros, pois o time estará correndo atrás de metas que pouco têm a ver com o trabalho estratégico que deve ser feito.

Para que isso não aconteça, o primeiro princípio norteador da metodologia Jet Ski é: cada missão deve estar alinhada com os objetivos estratégicos do negócio. As equipes executivas devem selecionar as ideias que chegam e focar nas que têm mais chance de acelerar a nave mãe para que ela voe mais rápido.

2. Escolha quem gosta de risco

Na hora de escolher quem fará parte das equipes de Jet Ski, valorizamos muito as pessoas que chamamos de “acabativas”, ou seja, que têm espírito empreendedor, resiliência e energia para colocar as ideias em prática.

Além disso, os gestores selecionam os profissionais flexíveis e que se sentem confortáveis para correr riscos. Para escolher os mais ousados, temos um teste psicológico, o Myers Briggs MBTI Test. Quem pontua muito na Escala N gosta de incerteza e prospera nesse cenário, ou seja, tem uma base firme para inovar e para exercer uma liderança que inspire os outros.

3. Feito é melhor do que perfeito

Para nós, o feito é melhor do que o perfeito, daí a liberdade que temos para improvisar, testar, errar e aprender. Se tem uma expressão que a gente adora é “we love gambiarra”. As equipes de Jet Ski operam dentro de um princípio operacional baseado no conceito que chamamos de “quebrar as paredes”: têm sinal verde para aplicar pressão máxima ao “encanamento” e tudo bem se eles estourarem.

Podemos ficar tranquilos se tudo der errado porque o iFood limita o impacto da experimentação, que acontece em um ambiente controlado para não afetar o ecossistema corporativo. No final, os aprendizados do Jet Ski são levados de volta para a equipe maior que está a bordo do transatlântico.

4. Opere em ciclos curtos

Não espere que os Jet Skis entreguem a solução perfeita imediatamente (na verdade, não há problema em não saber se a nova abordagem funcionará). O que nós descobrimos com a nossa experiência é que mais vale desenvolver as soluções mais simples, testá-las, obter insights e seguir em frente rapidamente.

As equipes de Jet Ski são inerentemente rápidas e trabalham com testes rápidos, em ciclos muito curtos. A cada ciclo, nos reagrupamos com elas para discutir descobertas, aprendizados-chave e os próximos passos da missão. Assim, os altos executivos encarregados de supervisionar o Jet Ski recebem um relatório completo e ajudam a definir sua direção e missão para os 15 dias seguintes.

5. Crie equipes multidisciplinares

Os Jet Skis são compostos por pessoas de diversas origens e funções e totalmente dedicadas . No iFood, essa equipe geralmente é formada por pessoas especializadas em negócios, produto, engenharia, dados e IA (inteligência artificial). Elas trabalham juntas de três a seis meses para descobrir se a missão é viável e se agrega valor para a visão e estratégia de longo prazo da organização.

Para que mais Jet Skis sejam bem-sucedidos e tenham a oportunidade de se tornar barcos de velocidade, eles precisam de suporte tecnológico a cada nova temporada. Dessa forma, os squads podem orientar a equipe de TI, por exemplo, a fazer ajustes no aplicativo do iFood, executar análise de dados, fornecer desenvolvimento ágil de software ou experiência em IA aprofundada.

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