O mercado de entrega de alimentos deu um importante salto nos últimos anos, impulsionado pelas restrições da Covid-19. Além do crescimento significativo de quase 80%, conforme aponta um relatório desenvolvido pela DataHub, plataforma de Big Data & Analytics, o segmento também foi forçado a se reinventar, o que acelerou mudanças relacionadas ao delivery.
Em meio aos desafios desse cenário, empresas com foco em tecnologia de alimentos e logística, como as foodtechs e logtechs, ganharam espaço no mercado, trazendo importantes inovações para o setor. Isso modificou não apenas a forma dos alimentos chegarem aos seus consumidores, como também a maneira como são produzidos e distribuídos.
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Mas como essas duas modalidades de startups podem e devem trabalhar juntas para otimizar as demandas do setor alimentício? Entenda neste artigo a importância da relação entre foodtechs e logtechs e quais vantagens ambas podem oferecer.
Relação entre foodtechs e logtechs
O Brasil vive hoje uma grande demanda por alimentos saudáveis. Afinal, mais de 70% dos brasileiros preferem produtos mais frescos e nutricionalmente ricos, como aponta pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Para se posicionar neste mercado, as foodtechs, startups voltadas para o segmento de alimentação, passaram a investir cada vez mais em tecnologias capazes de aprimorar e fortalecer a cadeia produtiva.
Além de buscar novas soluções para a produção de alimentos, as empresas também se viram diante da necessidade de inovar na distribuição desses produtos para os consumidores finais, o que impulsionou as oportunidades de negócio para o mercado de delivery, acelerando o crescimento no número de logtechs em atividade no Brasil.
Sendo assim, temos, de um lado, as foodtechs desenvolvendo novos produtos e serviços para bares e restaurantes. Por outro lado, as logtechs, por sua vez, atuam na criação de soluções para a área de logística e transporte, como a gestão de estoque, planejamento de rotas, entre outros recursos modernos que garantem mais segurança e ajudam a reduzir custos.
Foodtechs e logtechs: mais inovação para o setor alimentício
Hoje, ao todo, o Brasil tem mais de 600 foodtechs e logtechs ativas, conforme levantamento da TI Inside. Esse número tende a ser ainda maior, dependendo dos critérios que são avaliados para definir quando uma empresa se enquadra ou não na definição de startups que atuam no setor alimentício ou logístico.
Mas o fato é que, juntas, foodtechs e logtechs estão contribuindo com o desenvolvimento do ecossistema de tecnologia e alimentação, impactando dois públicos:
- Os consumidores com maior disponibilidade de alimentos por um preço menor;
- Os donos de negócios, que além de reduzirem seus custos também passam a conseguir melhores resultados em produtividade e lucro.
Consideradas exemplos de tendência em inovação para 2023, as foodtechs e logtechs já estão promovendo transformações significativas no segmento alimentício e gerando impacto positivo em todo o ecossistema. Isso porque, além de melhorar a qualidade dos produtos e serviços, atendendo ao novo comportamento de consumo, ainda agregam valor para as empresas
Com o uso da tecnologia, as empresas conseguem produzir alimentos com mais propriedades, mais seguros e mais saudáveis, ao mesmo tempo em que elas também encontram soluções modernas e mais eficientes para gerenciar seu estoque, o que hoje é um dos maiores gargalos no orçamento, e monitorar a frota e até mesmo a jornada de trabalho dos seus motoristas.
Oportunidade para novos negócios
Visando acelerar ainda mais a inovação no segmento, o iFood lançou em 2021 o iFood Labs, que tem apoiado dezenas de projetos que buscam atender a demanda e resolver desafios da cadeia logística, alimentícia, varejista e martechs.
A iniciativa está com inscrições abertas para novos projetos, e os interessados podem se inscrever neste link, onde também é possível entender como ela funciona e como tem gerado novos negócios e investimentos em foodtechs e logtechs.