Empresas usam a realidade virtual para criar
uma experiência mais imersiva de compra
Conforme avança a preferência das pessoas por fazer compras online, o comércio eletrônico vai se desenvolvendo para trazer experiências mais realistas. Com a chegada da internet 5G e a promessa de conexões bem mais rápidas, espera-se que haja uma popularização da realidade virtual. E uma das suas aplicações tem potencial para transformar a maneira como fazemos compras online: o VR Commerce.
Essa expressão é usada para definir o uso de realidade virtual ou de realidade aumentada no comércio eletrônico para criar uma loja digital mais envolvente, onde os consumidores podem interagir com os produtos em uma experiência de compra imersiva.
O VR Commerce permite que as empresas criem ambientes digitais que os consumidores podem acessar no celular, no computador ou, em casos mais sofisticados, usando um headset de realidade virtual —aquela mistura de computador e óculos que se usa no rosto para entrar nesse universo.
A ideia é que os consumidores tenham uma experiência mais rica na loja mesmo sem sair de casa. Com a realidade virtual, as pessoas podem não só ver como interagir com os produtos em vez de navegar por galerias de fotos. Dessa forma, as pessoas têm mais chance de ficarem satisfeitas e, assim, menos propensão a fazer trocas.
Exemplos de VR Commerce
Usando a realidade virtual, é possível colocar um item em um ambiente digital e visualizar como ele pode ser usado ou onde pode ser posicionado. Um exemplo: a varejista de móveis Ikea tem um aplicativo que permite que as pessoas decorem um ambiente de casa usando as peças da loja, para ter mais clareza sobre se a decoração vai ficar boa.
Já a Shopify criou um app que coloca os usuários em um estúdio fotográfico virtual no qual eles podem experimentar diferentes designs de camisetas em uma imagem 3D com proporções reais, o que ajuda na hora de ajustar tamanho e cor.
Em sua loja de departamentos com realidade virtual, o eBay e a Myer permitem que os consumidores procurem os produtos usando óculos de realidade virtual: ao entrar nesse ambiente, é possível selecionar os produtos apenas olhando para eles. A diferença para a loja física é que o algoritmo estuda os dados das pessoas para fazer recomendações do que elas podem gostar.
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