O iFood se tornou o primeiro app de delivery a entrar, literalmente, no mundo dos games. A Foodtech construiu um metaverso – quando o mundo real é simulado no digital -, que permite aos jogadores viver a experiência de ser um entregador parceiro da plataforma no Cidade Alta – principal servidor de GTA V da América Latina. Cada entrega é uma missão, que rende dinheiro – virtual, para ser usado dentro do jogo -, reputação e até cupons de desconto.
Assim como na vida real, o jogador pode escolher se prefere usar eBike elétrica, moto ou carro e onde retirar os pedidos para entrega – no delivery do Avalanches, famoso restaurante virtual, ou do Altamart, o mais novo mercado para compras de diversos itens da cidade.
Fenômeno entre streamers, o Cidade Alta é um servidor que usa o GTA V para criar uma cidade fictícia, onde o gamer cria e vive o personagem que quiser. O diferencial está na dinâmica: tudo é criado pela comunidade e ocorre como na vida real, com o jogador tendo que lidar com questões de trabalho, família e relacionamentos.
“Acreditamos que o metaverso é a grande tendência do entretenimento e o iFood – marca icônica, amada pelos gamers e que tem inovação no seu DNA – usou desses elementos para ressignificar a sua presença como marca no jogo. Somos o primeiro app de delivery que colocou no mundo virtual o ecossistema igual ao que acontece na vida real”, afirma Pedro Tozzini, especialista em Branding Ativação do iFood.
Dessa forma, o iFood – apontado como o app de delivery favorito por mais de 81% da comunidade gamer, segundo a pesquisa Game Brasil – inova mais uma vez e abre mais uma oportunidade de estar perto dos amantes da marca. “É necessário entender que esse público é muito inteligente, que busca bom entretenimento, com pessoas que querem o melhor jogo, melhor narrativa, melhor experiência Existem franquias com 40 anos de sucesso no mercado”, diz Carlos Silva, estrategista em soluções digitais e Head da Go Gamers.
Papo com gamers
Entrevistamos alguns dos streamers que participaram do lançamento do iFood para saber como foi a experiência #iFoodNoGame. Confira.
Coringa (@loud_victor)
Streamer na Twitch Brasil.
Foto: Coringa, @loud_victor
iFN: Sobre o #iFoodNoGame: como foi a experiência?
LC: A experiência foi incrível, pois pudemos ver uma coisa que faz parte do nosso cotidiano acontecendo dentro do jogo. Por exemplo, quando eu estou fazendo live ou jogando, eu peço produtos pelo iFood, e o jogo me deu a chance de viver essa realidade dentro dele também. Acredito que é muito importante essa iniciativa no Cidade Alta, inclusive para que as pessoas vejam que uma marca tão grande como o iFood enxerga potencial dentro dos jogos.
iFN: Como é fazer parte desse universo Streamer?
LC: Ser streamer não é difícil. Se você faz o que ama, você abre a live e se diverte com o seu público no chat. O que é desafiador é se encaixar e se manter nesse meio, produzindo um conteúdo bom para que as pessoas sigam te acompanhando. Hoje, há mais oportunidades, surgindo no Brasil e no mundo.
iFN: E o que você considera que o universo gamer proporciona?
LC: O que mais me chama atenção no universo gamer é como ele pode mudar a vida das pessoas — tanto de quem está nesse meio, como da sua família, dando mais oportunidades. O game também dá a possibilidade da pessoa se divertir, como se não houvesse, naquele momento, problemas no mundo.
iFN: Como você enxerga o cenário brasileiro de jogos?
LC: O cenário nacional estourou, e eu arrisco até dizer que, na pandemia, ele cresceu mais ainda, pois as pessoas que ficaram em casa puderam conhecer muito mais o funcionamento de tudo. O Brasil cresceu bastante, principalmente por ter se desenvolvido em plataformas como a mobile, por exemplo.
Furia Nayu (@enayuchan)
Streamer na Twitch Brasil.
Foto: Furia Nayu, @enayuchan
iFN: E como foi a sua experiência com o iFood no Cidade Alta?
FN: Gostei muito da dinâmica do iFood no Cidade Alta! Foi tudo muito bem produzido, as roupas, acessórios dos motoqueiros, a jaqueta… adorei a experiência! Durante a estreia, mostraram para a gente certinho como funcionava, como é o trabalho dessas pessoas e até o aplicativo.
iFN: Como você começou no universo dos games?
FN: Eu comecei nos games de pc há dois anos, quando comecei a streamar. Conheci GTA RP no mesmo período, pelos meus amigos. Foi a melhor coisa: no Natal, eu comia e já corria para o pc para jogar com a galera, pois comecei a entender a paixão e a criatividade envolvidas nesse mundo.
iFN: Qual sua dica para quem deseja começar profissionalmente como streamer?
FN: Tem que querer e amar isso, mesmo que comece do zero. Uma dica importante é buscar collabs com outros streamers, sejam eles famosos ou não, mas do nicho que a pessoa gosta. Tentar ter interação com esses streamers, através de redes sociais, é super bacana também. Foi isso que eu fiz desde o começo e me abriu muitas portas.
iFN: Como mulher, como você enxerga essa presença feminina no cenário gamer?
FN: No começo, era muito difícil para as mulheres nos games. Principalmente no GTA, os homens eram mais fechados e as mulheres não podiam assumir personagens mais atuantes – como policiais, por exemplo. Hoje em dia, melhorou muito; nos servidores há uma punição mais severa sobre machismo e eu enxergo um cenário mais democrático para nós, inclusive com a presença de grupos completamente femininos no jogo.