Onde e como o iFood utiliza inteligência artificial

Você sabe onde e como o iFood usa inteligência artificial para melhorar a experiência de clientes, restaurantes e entregadores no app? Descubra aqui.

Tecnologia está presente desde que você abre o app —e também melhora o trabalho de restaurantes e entregadores

Quem é você no app do iFood? Não importa se você faz um pedido, prepara a refeição, entrega a comida ou vende produtos: em qualquer cenário, a inteligência artificial (IA) vai te acompanhar de perto. Sem ela, seria inimaginável entregar 65 milhões de pedidos por mês, vindos de mais de 300 mil estabelecimentos e transportados por 200 mil de entregadores parceiros. 

No iFood, a inteligência artificial é uma aliada essencial para trazer insights para restaurantes, mercados e farmácias, satisfação para os consumidores e mais ganhos para os entregadores. “A aplicação de IA no iFood atende a esse tripé”, explica Marcos Gurgel, diretor de inovação do IFood. E a tecnologia atua também como uma espécie de sentinela para trazer mais segurança à plataforma.

A técnica de inteligência artificial mais aplicada na empresa é o aprendizado de máquina (ou machine learning), na qual o computador usa dados para aprender a executar uma tarefa. Para isso, é preciso ter dados, poder computacional e um desafio (o problema a ser resolvido ou o benefício a ser proporcionado). “Poucos lugares têm esses ingredientes para conseguir trabalhar com machine learning e inteligência artificial de verdade, como fazemos”, afirma Thiago Cardoso, diretor de Data Science do iFood. Descubra, a seguir, como a IA ajuda quem usa o app do iFood.

Recomendações sob medida para os clientes

Ter à mão um aplicativo do jeito que você gosta só é possível por que existe inteligência artificial operando nos bastidores. “Toda a jornada do usuário no app tem IA”, diz Cardoso. As recomendações (de restaurantes ou categorias), os resultados de busca e até as mensagens que você recebe são fruto da inteligência artificial. 

As recomendações surgem porque há muitos dados rolando na plataforma (anonimizados, é bom frisar), e eles ajudam a definir os comportamentos de diferentes perfis de cliente. “O que o algoritmo faz é tentar ver quem tem um gosto parecido com o seu para sugerir algo para você comer ou pedir”, esclarece Cardoso.

A inteligência artificial também atua na prevenção de fraudes em pagamentos —quando pessoas mal-intencionadas tentam passar no iFood cartões que são frutos de roubo ou furto, por exemplo.  

O que ensina a inteligência artificial a fazer o julgamento sobre a transação é entender se o comportamento daquela pessoa é normal ou suspeito. “Registrar vários cartões em uma conta para comprar no iFood, por exemplo, não é uma ação normal”, explica Cardoso. Em uma situação como essa, de alta probabilidade de fraude, o pagamento é recusado.

Insights para quem vende no app

Você sabia que a IA pode ajudar um restaurante a criar o melhor cardápio para usar no app do iFood? Isso acontece porque esses parceiros recebem, gratuitamente, informações como a quantidade ideal de itens, a melhor ordem de apresentação e o preço em relação à média da região. “Trabalhamos esse manancial de dados para mostrar o que está acontecendo e o que pode ser feito para vender mais”, diz Gurgel.

A inteligência artificial também analisa o catálogo de quem vende na plataforma e monitora os textos para evitar ofensas, uso de palavrões e oferta de produtos que não podem ser vendidos no iFood. “Imagina fazer esse trabalho manualmente? Seria preciso ter um exército de pessoas para mapear tudo isso”, completa.

Para evitarsituações desse tipo, a inteligência artificial aprende padrões. Se uma pessoa trocar uma letra de uma palavra por um número para formar um palavrão, a IA consegue entender que essa combinação é estranha e que algo precisa ser feito, mesmo se esse for o primeiro contato com aquela palavra ou expressão. 

Mais agilidade e ganhos para os entregadores

A IA também trabalha lado a lado com os entregadores parceiros. Sua tarefa é distribuir os pedidos de forma inteligente. A partir da definição do tempo de preparação de uma refeição (entre outras variáveis), o algoritmo escolhe quem está na melhor distância para pegar a encomenda. Esse cálculo também evita que os profissionais percam muito tempo esperando a finalização ou a separação do pedido.

Também graças à tecnologia, os entregadores recebem uma informação valiosa no app: o mapa de calor que mostra em quais regiões da cidade há  concentração  de pedidos. “Assim, sabem que em determinado local terão maior probabilidade de fazer mais dinheiro”, diz Gurgel. 

O diretor de Inovação explica ainda que, dentro da empresa, a IA também é ferramenta crucial  para áreas que precisam decidir rapidamente se uma estratégia seguirá em frente ou se será descartada. “Há um tempo, decidimos oferecer promoções para itens perto do prazo de validade. Sem IA, demoraríamos muito tempo para aprender como ou quando fazer isso e mais tempo e recursos seriam consumidos para tomar decisões”, relembra.

Esse conteúdo foi útil para você?
SimNão

Publicações relacionadas