Os três pilares do iFood para ser uma empresa inovadora

Diego Barreto, VP de estratégias e finanças, revela a estratégia da empresa para estar entre as dez mais inovadoras do Brasil

Em novembro de 2022, o iFood foi eleito uma das dez empresas mais inovadoras do país pela revista Forbes, que fez essa seleção em parceria com organizações e especialistas focados em inovação, como a Endeavor, o Parque Tecnológico São José dos Campos e o Porto Digital.

E seu VP de estratégia e finanças, Diego Barreto, explica a fórmula para chegar lá: investir em um tripé de cultura, visão e tecnologia. “Nosso primeiro pilar de inovação é a cultura. A gente não acredita na inovação que não é feita na empresa como um todo”, afirma o executivo.

O segundo pilar, continua ele, é a visão. “A inovação deve ser fruto de uma série de iniciativas para chegar em algum lugar”, afirma Diego. E o terceiro é, claro, a tecnologia —que é sempre utilizada para resolver problemas de uma maneira que não havia sido pensada antes.

Para criar soluções inovadoras e surpreendentes, tem também muitos especialistas em campo. Mais da metade dos colaboradores do iFood é composta por engenheiros e cientistas de dados. Juntos, eles já desenvolveram mais de cem modelos de inteligência artificial, que estão rodando na empresa desde 2019.

No dia a dia, a empresa usa a inteligência artificial e o aprendizado de máquinas (machine learning) para, por exemplo, fazer a oferta mais atraente para os clientes, e no momento certo.

Muito além do delivery

Dessa forma, o iFood chega a 2022 com 300 mil estabelecimentos parceiros e entregando 65 milhões de pedidos por mês em 1.700 cidades do Brasil —sempre com inovações para mostrar. “Fazemos algo único na América Latina, e que poucas empresas do mundo fazem, que é um last mile em tempo muito pequeno e com um preço acessível”, conta Diego.

As novidades vão além do delivery de comida. Em 2021, o iFood passou a atuar com entregas de supermercados, farmácias e pet shops. Neste ano, está testando um modelo que envolva outras lojas e entregas B2B. Isso sem falar na moto elétrica, lançada em parceria com a Voltz, que está sendo vendida a entregadores.

Para Diego, em uma empresa com esse nível de complexidade, o segredo para inovar é não ter regras rígidas nem confinar a criatividade a um departamento. “É um absurdo criar um monte de políticas na empresa e querer falar de inovação. Com um monte de política, a pessoa só está playing by the rules. O que eu quero são pessoas que entendam o contexto. E então ajam”, afirma.

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