Os dois tipos de magrela são muito parecidos —descubra os detalhes que as diferenciam
As bicicletas elétricas estão se tornando cada vez mais populares no Brasil, especialmente nas grandes cidades, onde são consideradas um importante modal não poluente e dão aquela força extra para quem precisa vencer longas distâncias ou encarar subidas.
Em 2021, as vendas desse tipo de bicicleta superaram as de 2020 (que já havia registrado o recorde histórico). Segundo a Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), 35.722 unidades do veículo foram comercializadas de janeiro a outubro de 2021, e a previsão era a de fechar o ano com um aumento de 34% nas vendas.
Outra pesquisa da Aliança Bike mostra também que 56% das pessoas que adotaram a bicicleta elétrica em 2020 antes usavam o carro para se deslocar e outras 21%, o transporte coletivo.
Mas, afinal, o que a bicicleta elétrica tem de diferente em relação à tradicional?
Basicamente, apenas o motor e a bateria. O resto —estrutura e peças— é o mesmo.
O motor das bicicletas elétricas têm potência de 350 Watts. Ele pode ficar localizado na roda dianteira, na traseira ou na pedivela. Já a bateria fica em um compartimento no quadro ou na garupa.
Por ter esses dois componentes a mais, a bicicleta elétrica é mais pesada que a convencional, mas o motor ameniza essa sensação na hora de pedalar. Isso acontece por causa do pedal assistido: as pedaladas acionam o motor, que entra em ação e torna a bike mais leve.
O motor de uma bicicleta elétrica atinge a velocidade de 25 km/h, e sua bateria tem autonomia de 60 km, segundo informações da Tembici —startup de micromobilidade e parceira do iFood no programa iFood Pedal (clique aqui para saber mais sobre o iFood Pedal).
Segundo a empresa, “a bike elétrica expande a possibilidade de uso diário, uma vez que facilita deslocamentos mais longos e com diferentes relevos, exigindo menos esforço de quem pedala”.
Equipamentos de proteção
Como as duas bicicletas são muito semelhantes, os equipamentos de proteção para rodar com elas são quase os mesmos. Segundo a Aliança Bike, a diferença é que a bicicleta elétrica precisa ter um indicador de velocidade.
Ambos os modelos, portanto, devem estar equipados com campainha, sinalização noturna dianteira, traseira e lateral, espelhos retrovisores em ambos os lados —e seus pneus devem estar sempre em condições mínimas de segurança. O fato de ter motor não exclui as bicicletas elétricas das vias dedicadas a esse modal: elas também podem circular em ciclovias e ciclofaixas.