4 dicas para encarar melhor a crise do clima

Saiba o que você pode fazer se os efeitos das mudanças climáticas estiverem trazendo ansiedade

Como você se sente quando ouve falar da crise climática? As incertezas em relação ao futuro podem causar ansiedade e angústia em muita gente. Como as questões sociais e ambientais têm grande impacto na saúde mental das pessoas, o Public Health Watch reuniu, em um artigo publicado pela NPR, algumas dicas dos psiquiatras Kerry Wangen e Daniel Hochman e do especialista em consultoria psicológica e cientista ambiental Bob Doppelt sobre como lidar com os sentimentos de impotência e desânimo diante das crises climáticas —confira abaixo.

Faça algo pela sua vizinhança

A mudança começa nas pequenas coisas. Por isso, busque formas de agir sustentavelmente na sua vizinhança. Afinal, causar algum impacto, por menor que seja, contribui tanto para o meio ambiente como para diminuir o peso dos efeitos da crise climática.

Trabalhe em conjunto

Se não souber por onde começar, busque iniciativas locais que já façam algum trabalho pela comunidade (ou, se preferir, reúna pessoas conhecidas para propor melhorias na região). Além de fortalecer o potencial de mudança, grupos são ótimas fontes de apoio e de suporte em momentos difíceis.

Encontre outras vozes

A crise climática é um problema que afeta o mundo inteiro, e você não é a única pessoa preocupada com ela. Por isso, busque encontrar quem também se identifica com esse sentimento, seja para refletir sobre os impactos e o que podem fazer para ajudar ou para estabelecer uma rede de apoio para lidar com as incertezas desse momento.

Mantenha a perspectiva

Ainda que a questão climática seja extremamente preocupante, é preciso lembrar que, há 30 anos, o mundo enfrentava problemas humanitários também alarmantes: “a pobreza extrema e a fome, por exemplo, estão em níveis muito reduzidos em comparação com esse período. Além disso, antes da pandemia, a expectativa de vida alcançou o maior nível já visto na humanidade”, comenta Hochman. É preciso destacar, também, a maior facilidade em acessar energia e água potável. Por isso, “apesar das mudanças climáticas, este é o período mais seguro para vivermos”, assegura o psiquiatra.

Mesmo que simples, essas recomendações podem ajudar a viver este momento com mais leveza e tranquilidade. Mas vale lembrar: cuidar da saúde mental é essencial, então não hesite em buscar acompanhamento profissional quando sentir que é necessário.

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