6 respostas para entender melhor o que é a Nova Economia

Você sabe o que é a Nova Economia? Diego Barreto, autor de um livro sobre o tema e VP de finanças e estratégia do iFood, explica quais são os seus princípios.

Como profissionais e empresas podem se preparar para as mudanças que a tecnologia traz ao mundo dos negócios

A tecnologia acelera as transformações no mundo –e a economia acompanha. No século 21, a lógica industrial dá espaço à dos serviços; a máquina não é o centro das atenções, e sim o ser humano. O planejamento de longo prazo passa a ser menos valorizado do que a capacidade de mudar com agilidade e reajustar a rota para seguir crescendo.

Esses são alguns dos princípios da Nova Economia, que traz uma nova perspectiva de como estruturar e liderar uma empresa. Quer saber o que é a Nova Economia? O time do iFood vai explicar tudo sobre o assunto em vídeos publicados todas as terças-feiras nas redes sociais.

No primeiro vídeo da série, quem resume os princípios da Nova Economia é Diego Barreto, vice-presidente de finanças e estratégia do iFood e craque no assunto — ele é autor do bestseller Nova Economia: entenda por que o perfil empreendedor está engolindo o empresário tradicional brasileiro, da editora Gente. Aqui vão alguns dos principais pontos que ele enumerou para quem quer saber mais sobre isso.

Afinal, o que é Nova Economia?

“A Nova Economia é um processo em que uma série de tecnologias começam a impactar um modelo de negócio. Esse impacto gera uma mudança radical na forma como as empresas são gerenciadas e na forma como se posicionam e como entregam seu produto ou serviço.”

Quais são seus princípios?

“Os pilares da Nova Economia têm a ver com a capacidade de compreender o que está acontecendo e, como consequência, mudar. A Nova Economia compreende que o mundo hoje, extremamente conectado, demanda uma constante evolução. Estar na Nova Economia é aceitar que o novo precisa ser introjetado na sua empresa, na sua gestão, na sua decisão. Se algo muda, você precisa ter capacidade de absorver.”

Qual é o perfil do líder na Nova Economia?

“No Brasil da ‘velha economia’, há basicamente gestores, pessoas que são capazes de entender como fazer e manter um método de execução, mas isso não tem a ver com liderar. Liderança tem a ver com engajar e fazer as pessoas acreditarem em algo maior, saírem de seu estágio natural para entender quais são as competências necessárias para atingir esse estágio maior. Na ‘velha economia’, o líder se preocupa pouco com o engajamento porque é tudo mais linear, mais estável, menos conectado. Só que o mundo tem mudado cada vez mais para essa ultra conexão, para a agilidade e a complexidade. O gestor tem planos de médio e longo prazos; o líder faz ajustes muito mais rápidos.”

O que muda no planejamento das empresas?

“A Nova Economia sai do padrão de fazer um planejamento de um ano e depois e ir seguindo mês a mês para acompanhar o orçado e o realizado, as metas de 12 meses. Se admitirmos que o mundo é muito mais conectado e mais entrópico, veremos que não dá mais para fazer planejamento de um ano. É preciso ter uma visão clara, para que as pessoas saibam para onde ir. O planejamento na Nova Economia tem a ver com entender a direção e com muita agilidade fazer os ajustes de curtíssimo prazo.”

O iFood faz parte da Nova Economia?

“Sim, em primeiro lugar porque pensa grande, tem uma visão clara. Em segundo, no iFood o empreendedorismo é muito presente. Em terceiro, aqui a transparência é radical: para ser ágil, a informação tem que estar na mesa, as pessoas precisam dizer o que está acontecendo. O iFood é uma empresa da Nova Economia porque tem no seu bojo a agilidade e se apega pouco a dogmas.”

Quais são bons livros para entender do assunto?

“Para ler mais sobre a Nova Economia, sugiro: Da Ideia ao Bilhão, do Daniel Bergamasco; Unicórnio Verde-Amarelo, do Paulo Veras, Princípios, do Ray Dalio; e “Organizações Exponenciais”, do Salim Ismail, Michael S. Malone e Yuri van Geest.

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