Confira 5 tendências em educação para 2023

Tecnologia, diversidade e competências socioemocionais estão no radar das novas competências para a aprendizagem

A pandemia trouxe novos desafios para educadoras e educadores e reforçou necessidades que já eram percebidas. Entre formas de aprendizado digitais e presenciais, professores e alunos precisam estar atentos a algumas trilhas importantes na formação atual e do futuro. 

Nesse sentido, o Escola Conectadas apresentou cinco tendências em educação para 2023:

Recomposição da aprendizagem

Mais de 90% dos alunos brasileiros, de todas as idades, tiveram defasagem de aprendizado de leitura, escrita e matemática por conta da pandemia. O dado é de uma pesquisa da empresa de impacto social Alicerce Educação.

Essas perdas precisam ser compensadas. Um dos caminhos para isso está no acompanhamento de aprendizagem e no planejamento pedagógico seguindo o ritmo de cada aluno. O processo prioriza o letramento matemático e a alfabetização que foram prejudicados no período da pandemia.

Cursos voltados para professores dos anos iniciais do ensino fundamental focam nessa recomposição da aprendizagem.

Avaliação da aprendizagem

Somente a aplicação de um ou poucos modelos de prova não é parâmetro para avaliar se os alunos estão realmente aprendendo. E se estão motivados para avançarem por um caminho de capacitação que hoje se pressupõe contínuo, pela vida toda. É o chamado “lifelong learning”, ou educação continuada.

Assim, o plano pedagógico precisa incluir diversos recursos e aplicações para mensurar a efetividade da aprendizagem.

Um dos pontos cruciais dessa avaliação é considerar todo o trajeto educacional do aluno, compreendendo seus conhecimentos prévios e as formas de avaliação de sua preferência. Para tanto, o estudante também precisa ter voz ativa no processo de ensino. 

Robótica

O uso da tecnologia permeia atualmente todos os campos de atividade. A digitalização da economia se intensificou com a pandemia e passou a empregar ainda mais conhecimentos de temas como robótica e programação.

Dessa maneira, desenvolver a lógica computacional nos alunos passa a ser uma necessidade para a formação dos profissionais do futuro.

A educação em tech, então, torna-se um importante fator de aumento da empregabilidade dos estudantes do presente.

Educação antirracista

Diversidade e inclusão são conceitos que precisam ser sedimentados. Nesse contexto, as escolas têm de se preocupar em desenvolver estratégias de conscientização sobre problemas como o racismo para o combate a esse e outros preconceitos.

Em Vitória (ES), o sistema municipal de ensino tem se preocupado em aprofundar essa discussão. Professoras e professores compartilham, em um novo livro, boas práticas e reflexões sobre como preparar um currículo escolar para um ensino mais igualitário e diverso.

Um dos temas fundamentais do livro é a necessidade de incluir, nas instituições de ensino, conteúdo pedagógico que valorize a cultura afro-brasileira para fortalecer a identificação das crianças com múltiplas etnias.

Assim, a literatura, danças e elementos de outras artes afro-brasileiras passaram a integrar muitos programas curriculares nas escolas de Vitória.

Educação socioemocional

Além de transmitir conhecimentos técnicos, as instituições de ensino devem se preocupar em formar cidadãos de uma maneira mais completa.

Isso envolve o desenvolvimento de competências socioemocionais, como convivência com a diversidade, resiliência emocional e abertura ao novo.

Elas precisam fazer parte das construções de aprendizado cotidianas. E requerem profissionais preparados para direcionar essa capacitação.

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