Essas grandes áreas de produção de energia solar abastecem casas, comércios e, agora, restaurantes parceiros
As placas solares são uma das fontes mais conhecidas de energia renovável. Em geral elas são avistadas nos telhados de casas e comércios, mas existe uma outra maneira de produzir energia em maior escala: em fazendas solares.
As fazendas solares são grandes áreas, em geral localizadas em zonas rurais, onde há uma grande extensão de placas fotovoltaicas —que captam os raios solares e os convertem em energia elétrica por meio do chamado efeito fotovoltaico. De lá, a eletricidade limpa vai para a rede para ser distribuída para os clientes.
Algumas delas podem também ser instaladas em cidades, desde que haja grandes espaços para aproveitar ao máximo a energia produzida a partir do sol por centenas ou milhares de placas. A ideia é ter uma grande extensão para produzir energia limpa, segura e renovável.
O iFood já começa a trazer essa onda para os restaurantes parceiros. No programa Melhor Energia (iniciativa do programa Vantagens do Chef em parceria com a empresa GoSinapse), os estabelecimentos passam a receber energia produzida em fazendas solares e, dessa forma, podem reduzir seus gastos anuais com eletricidade em até 20%.
A vantagem é que, nesse modelo, os restaurantes não precisam ter as placas nem fazer obras de infraestrutura —apenas receber a energia que é distribuída depois de ser produzida por empresas geradoras como Raízen, Energisa, Enerwatt e Plin Energia.
E como o sol vira energia?
As placas de luz são compostas de células fotovoltaicas feitas de materiais semicondutores (como o silício, usado também em computadores). Quando as partículas de luz solar, chamadas de fótons, batem nas células fotovoltaicas, alguns elétrons se desprendem e migram para o silício. É esse movimento que cria a energia elétrica.
Como sempre haverá luz solar incidindo sobre nós (mesmo nos dias nublados), as fazendas solares são consideradas fontes renováveis de energia. Em 2022, a energia solar fotovoltaica representa 7,6% da produção de eletricidade no Brasil (é a quinta maior fonte, depois das energias hídrica e eólica, do gás natural e do biogás), segundo números da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Mas essa fonte vem crescendo todo ano desde 2012 e já oferta aos brasileiros 15,3 GW de energia. Os estados com maior geração distribuída são, respectivamente, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná, de acordo com a Absolar.
