Andar a pé, de bike ou de outros modais não poluentes é uma boa maneira de reduzir nosso impacto ambiental
Que tal usar a energia do seu próprio corpo como combustível para se locomover pela cidade? Essa é a definição de mobilidade ativa, ou seja, o ato de se movimentar pelas ruas andando a pé, ou utilizando modais não poluentes como a bicicleta, o skate, os patins e o patinete.
Em São Paulo, esse hábito se intensificou ainda mais durante a pandemia da Covid-19. Entre 2019 e 2021, o percentual de pessoas que andam a pé na capital paulista saltou de 6% para 20%, segundo o estudo de Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo.
Nessa alternativa de locomoção, a ideia é diminuir o uso de combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel, comumente usados para abastecer carros, motos e ônibus, por exemplo —o que lança grande quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera todos os dias.
Optar pela mobilidade ativa, portanto, faz toda a diferença quando se fala em reduzir nosso impacto ambiental. Ao longo dos anos, a poluição do ar nas grandes cidades vem aumentando, e uma das tentativas de combatê-la é estimular as pessoas a andar mais a pé, de bike, de patinete ou de skate pela cidade, quando possível.
Outro ponto positivo é que se locomover dessa forma é também um exercício físico. Adotar a prática de caminhar ou pedalar em vez de pegar o carro ou o transporte público pode ser uma boa ideia para aumentar o bem-estar do corpo e da mente. Isso porque essas atividades fortalecem os ossos, aumentam os níveis de energia e melhoram a resistência muscular.
Movimentando a economia local
A mobilidade ativa pode até mesmo ajudar na economia. Caminhar diariamente é uma forma de descobrir novos cantinhos do bairro, como cafés, restaurantes e lojas, o que incentiva o consumo local e pode alavancar o comércio da região onde as pessoas moram e trabalham.
Para incentivar esse modo de vida, as cidades devem estar preparadas para serem amigáveis a quem anda a pé ou usando modais não poluentes. Isso significa prestar atenção não só nas avenidas e ruas, mas também investir na ampliação de ciclovias e calçadas para que todos se sintam seguros ao usar esses meios de locomoção.