O que você precisa saber para abrir um negócio em 2022

Conceitos básicos e dicas-chave para quem busca desenvolver um negócio que seja rentável, aproveitando as tecnologias inovadoras no processo de gestão.

Você já pensou em ter o seu próprio negócio? Seja pela vontade de realizar um sonho, ou ser seu próprio chefe, criar um negócio é uma possibilidade real, mas demanda planejamento.

Para criar um negócio do zero, são necessários alguns conceitos básicos e dicas-chave para quem busca desenvolver um negócio que seja rentável. Assim, aproveitando as tecnologias inovadoras no processo de gestão, fica mais fácil não errar nesse desafio.

O que é um negócio?

O termo negócio pode despertar muitas predefinições no imaginário das pessoas, com certa dificuldade para se colocar em palavras. Pense por um segundo qual definição você daria, mesmo que, para chegar até aqui, tivesse clareza no que buscava.

Um negócio pode ser definido como a forma que se denomina uma atividade gerida por pessoas a fim de captar recursos financeiros para produção de bens ou entrega de serviços.

Segundo Peter Drucker, professor e consultor administrativo austríaco, um negócio é uma organização que existe para desenvolver clientes. E o lucro, para ele, apenas um teste da sua validade.

Para simplificar, toda atividade econômica que tenha o propósito de gerar lucro pode ser definida como um negócio.

Ok, mas você quer saber o que fazer para começar o seu, qual o ponto de partida para colocar isso em prática. Bom, a definição que você precisa, então, é de plano de negócios.

O que é um plano de negócio?

O plano de negócios é um documento. Nele, é descrito os objetivos do negócio e o passo a passo para que eles sejam alcançados, com o foco em diminuir os riscos particulares do mesmo.

Esse plano permite antecipar riscos para que elas não venham a acontecer no momento em que o negócio está vigorando.

Se você vai abrir um negócio, portanto, consegue especular algumas necessidades e metas a serem cumpridas, como capital necessário para andamento das atividades, custo de pessoal, logística e afins. No entanto, é preciso cautela pois o plano de negócios não é um conjunto ordenado de pensamentos.

Nesse documento escrito, precisa constar pesquisas, análise de mercado e dados do segmento. Ou seja: é um mapa para guiar a empresa em toda a sua caminhada.

Muitas empresas, desde o seu início, têm em seu plano de negócios onde querem chegar e traçam seu planejamento a partir disso.

Mas e quando chegam, o que acontece? Traçam um novo plano, afinal, ele serve não só para novos negócios, como para novos investimentos.

Vale lembrar que a importância do plano de negócios é minimizar riscos, e não zerá-los, afinal, toda e qualquer empresa tem um nível de risco. Ainda assim, ter planificado como reduzi-los fará toda a diferença na hora de orientar parceiros e executivos ou justificar pedidos de financiamento.

O que preciso para abrir um negócio?

Falar do que é necessário para a abertura de um negócio é como falar do que precisa constar no seu plano de negócio e em como executá-lo, somado aos procedimentos legais e de registro.

Existe um manual completo do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) sobre elaboração do plano, mas vamos listar aqui alguns dos passos mais importantes.

Análise de mercado

Quem são os clientes, fornecedores? Quais produtos e/ou serviços serão fornecidos?

Essas são as perguntas que norteiam a análise de mercado. A partir disso, define-se o público-alvo e como levar o seu produto ou serviço da maneira mais efetiva. Analisar o mercado trará um olhar global para todos os aspectos do mercado em que você irá trabalhar.

Plano de marketing

Se você sabe onde está pisando e sabe qual o seu público, precisa saber como evidenciar o seu produto, trazendo valor a ele.

O que guia o marketing é a pergunta: “o que posso fazer para que o meu produto chegue até o meu cliente ideal?”. Isso diz respeito às estratégias de promoção, da qualidade do produto, dos pontos de venda e de precificação.

Análise de concorrência

Concorrente é aquele que atua no mesmo segmento que você. Dessa forma, é fundamental saber o que os outros estão fazendo para aprender com os acertos e os erros deles.

Aqui se pode questionar o que faz com que um cliente compre desse concorrente e o que falta para o mesmo que ele ainda não apresenta. E é nessa lacuna onde você busca o seu diferencial.

Plano operacional e plano financeiro

Duas seções importantes para o seu plano de negócio. No operacional, você descreve o que seu negócio precisa para toda a operação em termos de tempo, recursos, qualificação de pessoas, além da capacidade de armazenamento e distribuição.

Sabendo disso, fica mais fácil focar no plano financeiro, onde se põe no papel ou na tela do computador tudo o que envolve dinheiro, desde custos, investimentos e capital de giro.

Por fim, ressaltamos novamente que são necessários alguns registros de acordo com a forma que você vai atuar e gerar o seu CNPJ. A dica é falar com um profissional contábil que possa auxiliá-lo na abertura da empresa, bem como indicar qual formato faz mais sentido a sua realidade (MEI, Simples, SA, entres outras).

Modelos de negócio

A última parte para sair do mundo das ideias e fazer o seu negócio nascer de verdade é decidir qual o modelo de atuação. São muitas opções e, na atualidade, não param de chegar novos e cada vez mais dinâmicos modelos.

O modelo ideal para o seu negócio depende das características da empresa e existem ferramentas capazes de cortar caminhos e ajudar você nessa definição importante.

Nesse sentido, o Business Model Canvas é uma ferramenta que ajuda na elaboração de um modelo de negócios. Assim, é uma metodologia que fornece uma visão ampla e torna o processo mais intuitivo.

Tendo em mente essa visão facilitada do que vai ser o seu negócio, é possível optar entre alguns dos modelos abaixo, entre tantos outros:

  1. Franchising: o modelo de franquias é o sistema pelo qual o franqueador cede a pessoa interessada o direito de uso da marca ou patente, associado ao direito de distribuição de produtos ou serviços.
  2. Assinatura: modelo que vem crescendo muito principalmente com as plataformas de streaming, é quando uma empresa concede um produto ao usuário mediante pagamento de uma taxa periódica que, na maioria dos casos, é mensal. Vale lembrar que apesar do “boom” com o digital, esse modelo vem de longa data com exemplo dos jornais e revistas.
  3. Marketplace: quando pequenos lojistas alugam um espaço físico ou virtual em uma grande varejista. O preço pago pelo primeiro pela “hospedagem” é uma porcentagem nas vendas.
  4. Economia colaborativa: modelo que vem se tornando febre no mundo contemporâneo. Empresas como o iFood atuam como uma conexão entre os interesses econômicos de diferentes grupos. Nesse caso, a situação é o dono de restaurante que precisa de motoristas e de uma plataforma para otimizar suas entregas.

Como inovar no seu negócio

O manual dos passos objetivos que uma pessoa precisa para se abrir um negócio foram dispostos acima. Toca-se agora no que sai do objetivo e entra no mundo da criação e inovação.

Afinal, o que é teórico pode ser buscado por qualquer pessoa que tem interesse e vontade em abrir um novo negócio. Todavia, o que diferencia os indivíduos em um mundo cada vez mais competitivo é a capacidade de fazer diferente, de inovar.

E é difícil, não é mesmo? Com uma imensidão de conteúdos sendo criados a todo instante, o que será que ainda não foi dito, gerado, produzido, ou posto em prática?

Pode-se, no entanto, afirmar que mesmo com tanta competitividade e produção, sempre há espaço para novas ideias e propostas revolucionárias. Elas são capazes de abalar o mercado e fazer o consumidor pensar: “é isso o que eu precisava!”.

O trabalho de inovação depende de estudo e análise de referências. É muito comum entre profissionais de marketing dizer que nada se cria do além.

Realmente, do zero absoluto é muito improvável que se consiga chegar em uma ideia inovadora e eficaz. Porém, utilizando ferramentas de fácil acesso e profissionais referências na sua área de interesse, o caminho tende a ficar mais visível.

O Keyword Planner, do Google, é uma ferramenta bastante útil para um check-up acerca de uma ideia, bem como a viabilidade da mesma. Gratuita, ela mostra o volume de buscas relacionado a uma palavra-chave.

Você pode perceber, através da ferramenta, se o seu tema de interesse tem volume de procura baixo, portanto, não desperta interesse. Ou até mesmo se tem interesse em demasia, em fase de saturação.

Negócios digitais: como se adaptar

Não à toa, muitas da sugestões para análise da pré-abertura de negócio estão postas no ambiente das redes, online. Pois se, em algum momento, a digitalização do mercado assustava, agora ela é sólida, uma tendência que cresce com a pandemia e deve se estabelecer cada vez mais.

Leia também: Digitalização de restaurantes: Como usar a tecnologia a favor do seu negócio

É importante saber posicionar o seu negócio no ambiente digital, ainda que o seu ponto de venda físico seja sua prioridade.

Saber transitar entre o físico e o digital para atender demandas de diferentes tipos de consumidor é muito benéfico, porque o digital é uma tendência em crescimento, mais rápido e acessível em vários casos. Entretanto, ao mesmo tempo, muitos consumidores podem preferir o ambiente físico.

Comunicar-se com o público em potencial é um ativo que a rede tornou mais fácil e prático. O valioso feedback, que é o retorno que o consumidor dá para o seu produto ou serviço, está mais ágil.

Tendo em vista esse ponto, basta saber como fazer essa comunicação pelo ambiente digital a partir do seu ramo de atuação. No setor alimentício, por exemplo, trazer imagens dos lanches e feedbacks positivos fazem toda a diferença.

Setor esse, aliás, que se adapta muito bem a crises e é sempre uma aposta segura, como registra a Associação Brasileira de Indústria de Alimentos (ABIA), com um crescimento nessa indústria de 12,8% em 2020.

Faça chuva ou faça sol, frio ou calor, sempre tem um lanchinho que se adapta ao momento, não é mesmo?

Claro que, ainda assim, existem diversos outros setores que podem e devem ser buscados com potencial de crescimento. O importante é planejar e saber se posicionar.

Como o iFood tem apoiado negócios parceiros

É nesse contexto de inovação e crescimento de negócios no âmbito do digital que nascem empresas como o iFood, alimentando conexões reais e com anseio de ajudar cada vez mais negócios a crescerem.

O programa Vantagens do Chefe busca oferecer descontos e facilidades exclusivas para restaurantes cadastrados no aplicativo. Entre as vantagens, estão descontos em serviços cruciais como gás, luz e internet, além de cursos para expansão do negócio em temas como energia limpa, marketing digital e arquitetura.

O Vantagens do Chefe contempla os mais de 270 mil restaurantes já cadastrados e está em crescimento, escalando o projeto piloto iniciado em março de 2021 nas regiões do Rio de Janeiro e Campinas.

Esse programa é somente uma das ações que o iFood realizou a partir da crença de que o investimento em inteligência e interpretação das necessidades dos parceiros fazem a diferença.

E o iFood também tem um recado direcionado àqueles que querem abrir um restaurante. Quer saber como otimizar os custos e atingir a sustentabilidade financeira nesse ramo? Clique aqui e saiba mais.

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