Nova Economia: o que fazem os cientistas de dados?

Cientistas de dados são cada vez mais cobiçados no mercado de trabalho —saiba aqui o que fazem esses profissionais e qual é o seu perfil.

Saiba quais são as habilidades exigidas na profissão que deve ter o maior aumento de demanda até 2025

 

Sabe as sugestões de filmes e séries que você recebe quando acessa sua plataforma de streaming? Ou os artistas recomendados para você no aplicativo de música? Essas informações são geradas a partir da análise de dados gerados pelo seu comportamento online —assim como a recomendação de restaurantes que você vai curtir quando abre o app do iFood.

Esses são os resultados do trabalho dos cientistas de dados, profissionais que têm a missão de captar e analisar grandes volumes de informações para trazer insights inteligentes para o negócio. Essa é uma profissão que está em alta: análise e ciência de dados serão os empregos com maior aumento de demanda no mercado até 2025, segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado em 2020.

O que se espera é que uma nova geração de especialistas, formados com foco analítico, crie soluções técnicas para problemas complexos. Para isso, os cientistas de dados unem o perfil de cientistas ao de matemáticos da computação, transitando entre o universo de TI (tecnologia da informação) e de negócios.

A ciência de dados é uma área multidisciplinar, ligada à inteligência artificial, responsável por capturar, processar, transformar e analisar dados. Essenciais para os processos data driven, os cientistas de dados criam estatísticas e métodos científicos para organizar informações complexas sobre o comportamento dos consumidores ou do mercado e ajudar as empresas a encontrar padrões e tomar decisões.

Como ser cientista de dados?

Muitos profissionais começam sua carreira na área fazendo análises estatísticas e depois vão se desenvolvendo. Os cientistas de dados também precisam de muita criatividade e atenção para traduzir os resultados das informações e transformá-los em ferramentas que ajudem as empresas a crescer.

Esses profissionais também devem ter um leque de conhecimentos profundos e amplos nas áreas de matemática e ciências, além de um perfil observador. Afinal, sua missão é traduzir uma grande quantidade de informações não estruturadas em uma linguagem mais fácil de entender e usar em estratégias, planejamentos e na própria gestão de um negócio.

Outro ponto importante é que os cientistas de dados são profissionais híbridos, pois precisam falar dois tipos de línguas diferentes, a de TI e a administrativa. Quem der um check em todos esses pontos tem boas chances de se dar bem nessa nova profissão, cada vez mais valorizada no mercado de trabalho.

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