Como o nome indica, esse conceito engloba todo produto e serviço que se baseie na criatividade para proporcionar valor. Entenda!
Criatividade e capital social são as duas matérias-primas da Economia Criativa, segundo a FIA (Fundação Instituto de Administração), instituição que é referência nessa área. Essa é a combinação perfeita para gerar inovação, como criar um produto que dificilmente é igualado por outra pessoa ou organização.
A “indústria da criatividade” está presente nas mais diversas frentes de atuação, do mundo das artes ao digital. No fim das contas, é o capital intelectual que faz a diferença.
No total, são treze os segmentos criativos estabelecidos pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), agrupados em quatro áreas: Consumo (Design, Arquitetura, Moda e Publicidade & Marketing), Mídias (Editorial e Audiovisual), Cultura (Patrimônio e Artes, Música, Artes Cênicas e Expressões Culturais) e Tecnologia (P&D, Biotecnologia e TIC).
Por que é importante falarmos sobre criatividade na economia?
A procura por profissionais vem crescendo no mercado da economia criativa, especialmente pelos que são ligados à economia digital e têm foco em criar produtos e serviços diferenciados. Essa é a conclusão do mais recente Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, realizado pela Firjan em 2019.
A digitalização e a necessidade de colocar o consumidor no centro do negócio são fatores essenciais para o desenvolvimento da economia criativa, segundo o levantamento. Tanto que a maioria absoluta dos profissionais criativos do Brasil atua nas áreas de Consumo (43,8%) e Tecnologia (37,1%).
No ano da publicação, o mercado criativo brasileiro contava com 245 mil estabelecimentos e 837,2 mil profissionais. Em 2019, o PIB Criativo correspondeu a R$ 171,5 bilhões, uma fatia de 2,61% do PIB do país.
Se antes da pandemia o estudo já apontava uma tendência de crescimento impulsionada pelas transformações da nova economia, a expectativa em 2021 é que o segmento continue em ascensão.
Fato ou fake:
A Indústria Criativa é só sobre startups?
Fake! A presença de profissionais criativos no mercado de trabalho está também na Indústria Clássica, que abrange os setores tradicionais da economia. Segundo o levantamento, 181,5 mil dos 837,2 mil trabalhadores criativos mapeados atuavam na Indústria Clássica.
Este é o ano da Economia Criativa
Fato: 2021 foi declarado, pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável. Ao longo do ano, uma série de atividades estão sendo realizadas em todo o mundo para destacar o poder da criatividade, especialmente para superar as dificuldades trazidas pela pandemia de Covid-19.
Economia criativa não tem nada a ver com tecnologia
Fake! Na verdade, o setor de TI, computação e software é o que mais emprega pessoas na indústria criativa no mundo, aponta um relatório feito pela consultoria Deloitte em 2021.