Pesquisa FIPE mostra que atividade do iFood movimentou 0,64% do PIB nacional em 2024 e gerou mais de 1 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos.
Apresentamos hoje, durante o iFood MOVE 2025, maior evento de restaurantes da América Latina, a nova edição da pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que mede o impacto econômico e social da empresa no país.
De acordo com os dados, as atividades do iFood foram responsáveis por movimentar 0,64% do PIB brasileiro em 2024. Em 2023, esse índice era de 0,55% e, em 2022, 0,53%. Nos consolidamos também como motor de desenvolvimento do setor de bares e restaurantes: os restaurantes no iFood tiveram um crescimento real 2.3 vezes maior do que a média do setor de bares e restaurantes entre 2023 e 2024.
Para nosso CEO, Diego Barreto, o impacto positivo do iFood é resultado da proposta de valor da empresa e dos investimentos constantes no ecossistema.
“Todo esse impacto positivo existe pois nós conectamos logística, crédito, dados e capacitação para fortalecer quem empreende, trabalha e consome, criando valor compartilhado em cada etapa da jornada.E aqui consideramos apenas um dos nossos negócios: se já pudéssemos medir os resultados de todas as nossas verticais de operação, o impacto seria ainda maior. A plataforma do iFood trouxe o mercado de restaurantes brasileiro para o século 21, não só com a entrada dos estabelecimentos no aplicativo, mas levando inovação para o salão. Graças à tecnologia desenvolvida no Brasil por mais de 3 mil engenheiros e cientistas brasileiros, o iFood oferece dados, automação e IA aos parceiros, aumentando a eficiência dos negócios e aprofundando os vínculos com parceiros e consumidores. Com isso, geramos mais resiliência, escala, e renda para centenas de milhares de famílias. Esse é o nosso principal legado”.
Ultrapassamos ainda a marca de 1 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos gerados no ano passado. Isso equivale a quase 1% da população ocupada do Brasil e é um contingente maior que a população de cidades como Natal e Florianópolis.
Efeito iFood na prática
A movimentação impulsionada pela operação do iFood gerou R$140 bilhões em atividade econômica para o país. Com o Efeito iFood, a cada mil reais gastos na plataforma com pedidos para os estabelecimentos parceiros, um adicional de R$1.395 retorna para a economia, considerando a demanda criada para outros setores. Além disso, a cada mil reais gerados em impostos com as compras realizadas no app do iFood, outros R$1.115 são gerados em impostos adicionais no restante da cadeia.
Debora Gershon, diretora de Data Policy e Economia do iFood, explica que este impacto é atribuído ao efeito multiplicador.
“Ao analisar a aquisição de um hambúrguer via plataforma, por exemplo, observam-se efeitos diretos, indiretos e induzidos na economia. Operando como uma engrenagem, são quantificados os impactos em toda a cadeia produtiva: desde a produção agrícola dos insumos, a compra da carne e do pão para a produção do hambúrguer, o combustível consumido no transporte, as embalagens de papel na entrega e a remuneração dos colaboradores da hamburgueria.”
Os principais beneficiados pela movimentação econômica são os restaurantes, já que o crescimento acima da média impulsiona a contratação de mão de obra. O ingresso no iFood gerou um aumento adicional de, em média, 6,9% no número de empregados dos estabelecimentos, comparando com restaurantes similares que nunca ingressaram na plataforma. Entre os restaurantes pequenos, o aumento é ainda maior, chegando a 10,2%.
Além de crescer acima da média, o iFood viabiliza a existência de negócios menores. 75% dos restaurantes parceiros operam apenas no modelo de delivery e 31% deles são geridos pelos proprietários dos estabelecimentos.
Metodologia FIPE
A pesquisa realizada pela FIPE considerou dados do ano de 2024 para mensurar a importância socioeconômica do segmento de entregas por aplicativo (iFood) e de sua cadeia de valor no Brasil. Para o cálculo do total movimentado pelo iFood, foi adotado o conceito de Valor Bruto da Produção (VBP), que compreende a totalidade das transferências realizadas pela companhia mais as variações dos estoques. Ou seja, o valor de tudo que foi produzido. VBP é diferente de Produto Interno Bruto (PIB), que é o valor de riqueza adicionado a uma economia (regional) em um determinado período de tempo.
Mensuram-se postos de trabalho em termos de equivalentes-homem-ano (EHA) — corresponde à jornada de trabalho de um homem adulto, por oito horas, durante 200 dias por ano. Para o cálculo, a FIPE agregou os dados de jornada dos profissionais, incluindo aqueles com dedicação parcial. Cada EHA pode representar mais de um trabalhador ou trabalhadora.