São Paulo, setembro de 2021 – Ele sempre estudou em escola pública e só conseguiu entrar na faculdade de engenharia eletrônica via programa de cotas raciais. Nada na vida de Ramon Brito foi muito fácil. Mas hoje, aos 26 anos, ele vive um sonho: foi contratado para atuar no time de analytics do iFood Benefícios. “É um sonho mesmo, pois na minha família ninguém nunca ganhou o salário que eu recebo hoje”, afirma. Assim como Ramon, outros 29 alunos – sendo 50% mulheres, 53% pretos e pardos e 33% entregadores do iFood – formados em julho deste ano pelo projeto Vamo AI, promovido pelo iFood em parceria com a Resilia Educação, seguem um novo caminho: o da esperança. Desse total, 27 já estão empregados, 24 deles pela própria foodtech.
O curso técnico de Ciência de Dados, oferecido em parceria com a Resilia Educação, especializada na capacitação de jovens para o mercado de tecnologia em 6 meses, prepara profissionais para carreiras na tecnologia. “O curso teve muito conteúdo, então tive que estudar bastante. Eu estava desempregado, sem renda, então estava tudo bem difícil, mas consegui essa ótima oportunidade”, comemora Brito. “Quero seguir carreira na área de dados. O projeto mudou minha vida”, afirma. O programa também visa a colaborar com a construção de um futuro mais diverso no mercado de tecnologia, já que essa é uma área na qual predomina a presença de pessoas do sexo masculino e brancas.
Inajá Morais, 46 anos, também está entre as mais novas foodlovers. Advogada de formação e ex-produtora cultural, ela começou a trabalhar neste mês no iFood como analista, após se formar na mesma turma de Ramon. “Eu trabalhava como freelancer na área de produção cultural, que foi uma das mais afetadas pela pandemia. É a primeira vez, em seis anos, que consigo um emprego”, conta Inajá. Essa será sua segunda mudança na carreira, já que também atuou na área do Direito por muitos anos. Inajá reforça a importância desse tipo de oportunidade para o mercado, que busca por diversidade e inovação. “Sou mulher preta, lésbica e com mais de 40 anos. É fundamental as empresas apostarem na diversidade para terem um quadro mais real da vida”, afirma.
A variação de renda identificada após a conclusão do curso está em 5,2 vezes. Os 24 estudantes contratados pelo iFood poderão exercer o que aprenderam no segmento de tecnologia e análise de dados, dentro de diversas áreas da empresa como marketing, delivery e inovação. “O projeto forma talentos por meio de uma metodologia que leva em consideração não apenas as habilidades técnicas, mas também as socioemocionais, que tem sido as mais reconhecidas pelos alunos e também pelos gestores.”, afirma Luanna Luna, Gerente de Impacto Social do iFood.
Além do conteúdo do programa, o projeto Vamo AI teve participação ativa dos talentos do iFood. Foram oferecidas mentorias 6h por videoconferência -, além de talks corporativos, com sete encontros de 1h50min. Esses aconselhamentos são fundamentais, pois os alunos precisam de um time de profissionais experientes que os encorajem a seguir em frente. O programa contemplou 500 horas, distribuídas entre aulas, projetos e monitorias. Um dos critérios exigidos para a seleção dos participantes é ter renda familiar inferior a R$4 mil.
“O mercado realmente está aquecido! Na Vamo AI, 93% da Turma estava empregada em menos de 20 dias após a formatura. A pandemia acelerou muito a adesão digital e, consequentemente, a necessidade desses profissionais, que já eram escassos e ficaram ainda mais demandados. Nossa visão é que para frente o mercado vai seguir aquecido e muito disputado e as empresas que investirem na formação de pessoas vão sair na frente”, diz Bruno Cani, fundador da Resilia Educação.
Apesar do curso ter finalizado, o processo de formação continua dentro do iFood. Foi construído um programa de integração para os primeiros 90 dias do aluno visando uma aceleração do seu desenvolvimento dentro da empresa. Esse processo contempla capacitação das lideranças, mentorias, treinamentos, projetos piloto reais, dentre uma série de outras atividades.
O objetivo de formar e capacitar 25 mil pessoas para trabalharem na área de tecnologia faz parte do guarda-chuva de educação da empresa, chamado de iFood Decola e é composto por outros dois pilares de atuação. Um deles é o Futuro do Trabalho que visa difundir conhecimento por meio de cursos para parceiros, como entregadores, donos e funcionários de restaurantes e mercados e seu ecossistema, com o objetivo de capacitar 5 milhões de pessoas. E por fim temos o pilar voltado para a rede pública de ensino, onde o plano é investir para levar a tecnologia desde a fase escolar, seja como fim ou como meio, impactando 5 milhões de estudantes e professores.
Sobre o iFood
O iFood, referência em delivery online de comida na América Latina, tem 60 milhões de pedidos mensais. Há dez anos no mercado, a empresa de origem brasileira está presente também na Colômbia. Atua junto aos parceiros com iniciativas que reúnem inteligência de negócio e soluções de gestão para os cerca de 270 mil restaurantes cadastrados em mais de mil cidades em todo o Brasil. O iFood conta com importantes investidores, como a Movile, líder global em marketplaces móveis, e a Just Eat, uma das maiores empresas de pedidos online do mundo.
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