O uso de bicicletas elétricas para entregas no Brasil ganhou força nos últimos dois anos, puxado por iniciativas de duas empresas de perfis distintos: a centenária estatal Correios e o iFood, aplicativo de entregas criado na década passada. O modo em que as bikes são oferecidas aos colaboradores também é bem diferente.
Em novembro deste ano, os Correios fizeram um pregão para comprar 5.946 bicicletas elétricas com baú, que serão entregues a partir de março de 2023. Com isso, a empresa espera ter a maior frota deste tipo de veículo no país.
Já no iFood, as bicicletas elétricas são alugadas aos entregadores cadastrados na plataforma, que atende pedidos de comida, compras de supermercado e outros itens.
O programa começou em 2020 e soma 7 milhões de entregas feitas, 18 mil entregadores cadastrados, 2.500 bicicletas e atuação em seis cidades: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Brasília.
“Uma boa parte dos pedidos são em raios de entrega curtos, e não faz sentido usar moto”, afirma Fernando Martins, diretor de logística do iFood. As entregas de bicicleta são feitas em distâncias de até 5 km, dependendo das condições do terreno.
Martins conta que os usuários geralmente são mais jovens que os de moto e têm entre 18 e 24 anos. “Boa parte destes entregadores está usando a plataforma para gerar sua primeira renda. Alguns estudam e fazem um complemento de renda nas horas vagas”, diz.
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