5 passos para escolher a embalagem perfeita para o delivery

Uma boa embalagem fideliza o cliente. Para chegar lá, saiba quais são os cinco critérios para escolher a embalagem perfeita para o delivery.

Uma dica: quanto mais prática e sustentável ela for, melhor para o restaurante

No universo do delivery, é muito verdadeira a máxima de que “a primeira impressão é a que fica”. Afinal, o primeiro contato que o cliente tem com o restaurante onde fez o pedido é a embalagem que chega na sua casa.

Daí a importância de escolher uma que atenda a todas as expectativas do consumidor. “Uma entrega excelente vai além do prato”, afirma Renan Serrano, coordenador de embalagens do iFood. “A embalagem é um fator importante para quem quer conquistar o cliente com uma experiência tão boa quanto a do salão, pois mostra cuidado.”

Quando o prato chega vedado, quentinho e em tempo, o restaurante sobe no conceito do público. A embalagem até ganha pontos se for bonita —e pode virar uma ferramenta de marketing—, mas antes disso deve ser prática, funcional, segura e sustentável, enumera Renan, que lista, a seguir, os cinco passos para escolher a embalagem perfeita para o delivery.

Pense na praticidade

Ao escolher a embalagem, prefira as que sejam mais práticas para a sua operação —melhor ainda se ela for “coringa”, ou seja, que acondicione diferentes alimentos. “A embalagem tem que ser fácil de usar na cozinha”, aponta Renan. “Peça amostras para o fornecedor e teste na prática.”

Quem tem coxinha, esfiha e empada no cardápio, por exemplo, não deve ter um tipo de embalagem para cada salgado. “O operador pode se confundir e atrasar o processo. O ideal é que a mesma embalagem sirva para todos esses salgados”, diz Renan.

Cheque a segurança alimentar

Certifique-se de que o fornecedor das embalagens tem todas as certificações necessárias em segurança alimentar para produzir e vender o produto e se usa materiais regulamentados pela Anvisa para ter contato com alimentos.

Outro ponto importante, afirma Renan, é conferir se a embalagem é bem vedada e se garante que ninguém poderá ter contato com a comida depois que ela for selada no restaurante.

Estude a temperatura

Uma grande dor do mercado de delivery é fazer o prato chegar quentinho (e as batatas fritas, crocantes) à casa do cliente. Avalie o material da embalagem e suas propriedades térmicas para ver se ela é capaz de manter a temperatura dos pratos oferecidos no delivery. “Quando a comida chega quente, sem molho vazando, as chances de o cliente deixar uma boa avaliação do restaurante no app aumenta”, diz Renan.

Avalie se é sustentável

O ideal é trabalhar com embalagens biodegradáveis ou compostáveis. Quando não for possível, Renan recomenda usar a regra dos três Rs para escolher as mais sustentáveis: redução, reutilização e reciclagem.

Quanto menos lixo for gerado e quanto mais se puder reusar e reciclar os materiais, melhor. Antes de escolher, verifique se na sua cidade existe legislação que restringe o uso de algum material (na cidade de São Paulo, por exemplo, é proibido usar utensílios de plástico descartável).

Calcule o custo/benefício

A embalagem pode ser caprichada (como as personalizadas), mas sem exageros. Segundo Renan, o ideal é que o custo da embalagem não ultrapasse 6% do CMV (Custo da Mercadoria Vendida). “Personalizar a embalagem é um investimento em marketing, mas não deve pesar no preço da refeição para não dar prejuízo para o restaurante”, afirma.

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