O iFood lança em 21 de junho o iFood Acredita, um programa de aceleração do empreendedorismo de pessoas negras. Seu objetivo é incentivar o crescimento de negócios de empreendedores negros em todo o Brasil, fortalecendo a diversidade e impulsionando esse público principalmente em áreas relacionadas à atuação do iFood.
Essa é uma das ações do iFood —uma empresa genuinamente brasileira— para reduzir as desigualdades no país. “O iFood entende a importância de manter firme o comprometimento social de geração de impacto”, afirma Angel Vasconcelos, diretora de Equidade da empresa.
Para isso, o iFood Acredita abre uma trilha para empoderar empreendedores negros, começando por donos de restaurantes de Salvador. Um dos pontos-chave do programa é dar mais visibilidade para restaurantes de empreendedores negros no aplicativo.
“Para melhorar o desempenho na plataforma, os empreendedores negros participantes do programa receberão consultoria de performance, além de treinamentos de gestão e operação pelo Decola, plataforma de educação do iFood voltada para parceiros”, afirma Angel.
As dificuldades financeiras dos empreendedores negros também serão contempladas pelo iFood Acredita. Isso vai ser feito com “orientações e acesso, quando necessário, a uma linha de crédito com tarifas reduzidas, apoiando financeiramente seu negócio”, completa.
Nessa primeira etapa, apenas estabelecimentos já cadastrados na plataforma terão acesso ao programa; os que ainda não estão no aplicativo poderão, inicialmente, se cadastrar para participar.
Como o iFood Acredita vai ajudar esses empreendedores?
Os principais objetivos do programa são:
· Dar mais visibilidade no aplicativo do iFood
· Oferecer consultoria de performance aos empreendedores
· Proporcionar treinamentos de gestão e operação pelo Decola, plataforma de educação do iFood voltada para parceiros
· Fornecer orientações financeiras e, quando necessário, linha de crédito com tarifas reduzidas.
A importância do empreendedorismo negro
Os empreendedores negros no Brasil somam 14 milhões de pessoas, segundo pesquisa da Afroempreendedorismo Brasil. E movimentam cerca de R$ 2 milhões por ano na economia do país.
Um contraste que chama a atenção nos dados apurados pela Afroepreendedorismo é que, apesar de 61,9% desses empreendedores negros terem ensino superior ou maior, só 15,8% possuem renda superior a seis salários mínimos.
Dessa maneira, a necessidade financeira direciona a abertura de negócios entre as pessoas negras no Brasil, um dos efeitos do preconceito que elas sofrem todos os dias.
