Baianos, paulistas e cariocas têm gostos muito diferentes na hora de fazer compras pelo app
Você sabe qual é o tempero mais usado no Brasil? No carrinho de quem pede compras de mercado no app do iFood, o alho, o rei do refogado, é o campeão. O Rio de Janeiro é lidera absoluto, mas na Bahia o pessoal prefere o coentro, no Amazonas o favorito é o cheiro verde, e o gengibre está no topo da lista de paulistas e catarinenses.
No entanto, nenhum desses temperos é originário do Brasil. Descubra, a seguir, de onde eles vêm.
Alho
Esse tempero picante é nativo da Ásia Central, especialmente da China, onde desde a Antiguidade é usado também como remédio por ter efeitos estimulantes e que aumentam a temperatura do corpo.
Portanto, hoje, é um ingrediente fundamental de muitas culinárias, como a brasileira, e está presente no arroz e feijão nosso de cada dia.
Gengibre
É usado na Índia e na China também desde a Antiguidade, e se popularizou pelo mundo por ser usado no curry indiano. Depois de ser levado por comerciantes para a região do Mar Mediterrâneo, ficou conhecido pelos europeus. Foram os espanhóis que trouxeram o gengibre para a América Latina.
Coentro
A estrela da moqueca baiana veio da região do Mar Mediterrâneo e do Oriente Médio, onde até as sementes são usadas para saborizar alimentos como salsichas, curry e licores. Além disso, aqui na América Latina, como na China e na Índia, suas folhas são mais usadas para dar aquele toque especial aos cozidos.
Salsa
Carinhosamente chamada de salsinha, é cultivada há mais de 2.000 anos e é originária da região do Mar Mediterrâneo e do sul da Europa. Dessa forma, os gregos e romanos costumavam usar a salsa para decorar os pratos. No entanto, hoje, os europeus costumam salpicar a erva por cima dos pratos para finalizar sopas e cozidos.
Cebolinha
A irmã mais suave da cebola (e parceira da salsinha no cheiro verde) se popularizou na Ásia, mas há quem diga que ela já era usada pelos egípcios muito antes disso. Assim, é um dos temperos mais antigos do mundo: estima-se que ela seja cultivada há mais de 3.500 anos.