8 dicas de filmes sobre Inteligência Artificial

Confira uma seleção de filmes, realistas ou bem fantasiosos, sobre como podemos conviver com robôs inteligentes no futuro

Filmes de ficção são um meio de projetar questionamentos, anseios e interpretações dos temas que movem o mundo. Quando pensamos na seara da inteligência artificial, então, o campo é bastante fértil para a imaginação cinematográfica.

Para quem, como nós, curte esse assunto, o iFood News preparou uma seleção de oito filmes sobre inteligência artificial que têm visões variadas sobre o tema —das mais fantasiosas às bem realistas.

“Megan”

Já começamos essa imersão fílmica na base do susto. Quem tem medo do ChatGPT, o robô virtual de geração de conteúdo que tem deixado os educadores de cabelos em pé?

O temor das consequências da substituição do ser humano pela máquina em determinadas tarefas ganha contornos ainda mais assustadores em “Megan” (EUA, 2022).

A trama envolve a criação de uma boneca realista para servir de companhia às crianças, em particular uma menina órfã, a sobrinha da inventora do brinquedo.

Os problemas surgem quando o brinquedo extrapola no desenvolvimento de vontade própria. E, a partir daí, realiza funções um pouco diferentes daquelas para as quais foi projetado. 

Além de algum sangue, o filme tem sequências divertidíssimas, como a que mostra a boneca fazendo uma dancinha típica de redes sociais antes de exterminar uma de suas vítimas. “Megan” nos traz aquela velha questão de sermos dominados e subjugados pela tecnologia que nós mesmos aprimoramos.

“Ela” 

Mudando um pouco de estilo, que tal um pouco de romance? A solidão muitas vezes pode ser o gatilho para buscarmos o amor nos lugares mais inesperados.

Em “Ela” (EUA, 2013), por exemplo, o personagem interpretado por Joaquin Phoenix se apaixona por um sistema operacional inteligente. A atriz Scarlett Johansson é que dá voz a essa versão mais sensível e evoluída da Siri.

Será que, na vida virtual real, surgirão Alexas capazes de derreter corações? Se depender do enredo proposto pelo diretor Spike Jonze, a resposta é sim.

“O homem bicentenário”

Por falar em sentimentos, a humanização das máquinas atinge outro patamar no longa “O homem bicentenário” (EUA,  1999).

A emoção maior do filme fica por conta da interpretação de Robin Williams. O ator vive um robô que, por um “defeito” de fabricação, passa a desenvolver uma sensibilidade característica dos humanos.

O desenrolar da história nos permite até traçar um paralelo com Pinóquio, o boneco cujo sonho era se transformar em gente. O personagem de Robin Williams passa por um processo quase semelhante.

“Blade Runner”

Na trilha dos androides, ou máquinas que replicam a aparência e o comportamento humanos, um filme que não pode faltar é o clássico “Blade Runner” (EUA, 1982).

O diretor britânico Ridley Scott nos leva a uma viagem de reflexão sobre o que nos diferencia enquanto espécie para além da inteligência.

Os replicantes, robôs de forma humana que povoam a trama, tateiam capacidades como empatia e compaixão, tornando difusos os limites que podem ser alcançados pela evolução tecnológica.

Os androides de “Blade Runner” teriam sido inicialmente criados para desempenhar funções na sociedade que colocariam em risco a integridade dos humanos.

“2046 – Os segredos do amor”

Mas essas réplicas podem assumir posições ainda mais sedutoras no nosso imaginário. Em “2046 – Os segredos do amor” (2004), do diretor chinês Wong Kar-wai, robôs femininas dão o ar da graça em um trem que leva para o futuro – no caso, o ano de 2046.

Ao embarcar nesse expresso em busca de suas memórias amorosas perdidas, um passageiro humano encontra uma androide que se apaixona por ele, mas em um contexto de descompasso de tempo e de reações atrasadas.

Ora, o amor entre os próprios humanos padece de impasses semelhantes. Então novamente nos encontramos nos dilemas de até que ponto as máquinas podem reproduzir nossas existências.

“Ex Machina: Instinto Artificial” 

Esse filme de 2014 também adentra esse território. E ainda insere a temática religiosa no caldeirão de reflexões sobre a humanização da tecnologia.

Nesse jogo de paralelismos, um programador de uma empresa de tecnologia vai até a ilha em que vive o CEO da companhia. Este lhe apresenta Ava, que seria a primeira Inteligência Artificial do mundo.

Qualquer semelhança com Eva não é mera coincidência, assim como não é por acaso que o programador se apaixona por Ava. Afinal, o filme quer mesmo provocar divagações sobre as semelhanças e diferenças entre origens e destinos de seres humanos e máquinas.

“Matrix”

Se a sua praia é a de universos paralelos virtuais, a dica é mergulhar na fantasia de “Matrix” (EUA, 1999).

Bem, um filme fantasioso, mas nem tanto assim: sua imersão em mundos virtuais não fica tão distante das possibilidades do metaverso dos tempos atuais.

Em “Matrix”, inteligências artificiais evoluídas escravizam os seres humanos em cápsulas para usar o calor e a eletricidade de seus corpos como fonte de energia. Esperamos que nenhuma ameaça desse tipo paire sobre nossas cabeças quando elas pensam em tecnologia.

“A.I. – Inteligência Artificial”

Para fechar de maneira inteligente a nossa seleção de filmes, um título que fala por si só: “A.I. – Inteligência Artificial” (2001), de Steven Spielberg.

No filme, um robô em forma de criança é programado para amar eternamente seus pais. Um casal que teme perder seu filho adota o robozinho, em mais uma saga que coloca em xeque a substituição dos seres humanos pelas máquinas.

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