Em 2021, o iFood desenvolveu um indicador para saber se pessoas que pertencem a grupos minorizados (como mulheres e pessoas negras, LGBTQIAP+ ou que têm deficiência) se sentem psicologicamente seguras em seu ambiente de trabalho.
Esse indicador é o ISP, ou Índice de Segurança Psicológica, que avalia aspectos como sensação de pertencimento, liberdade para expressar sua identidade, para discordar, para assumir riscos e para aprender.
Baseado na metodologia da Dra. Amy Edmonson, da Universidade Harvard, ele mede o grau de inclusão das pessoas na empresa e o quanto elas se sentem psicologicamente seguras —ou seja, se acham que não sofrerão retaliações ao expressar sua identidade e suas ideias.
Desde 2021, a empresa mede o ISP de todos os colaboradores para comparar os grupos minorizados com os que fazem parte da cultura dominante e ver se existe diferença nessa sensação de segurança e pertencimento.
Para isso, a empresa compara, por exemplo, o ISP de pessoas LGBTQIAP+ com as que não são LGBTQIAP+, e o de pessoas transgênero com o de pessoas cisgênero.
O Índice de Segurança Psicológica das pessaos LGBTQIAP+ no iFood
Em 2022, o ISP das pessoas LGBTQIAP+ subiu em relação a 2021 —passou de 8,5 para 8,7 em uma escala de 0 a 10 e se igualou ao ISP de pessoas não LGBTQIAP+. O índice, aliás, foi igual ao da média geral da empresa, que também foi de 8,7.
Já o índice registrado pelas pessoas trans ficou acima dessa média: foi 9,2. É um número superior ao ISP de homens e mulheres cisgênero, que registraram um ISP de, respectivamente, 8,8 e 8,6.
“Embora a amostra de pessoas trans seja significativamente menor do que a de pessoas cisgênero no iFood, o avanço é relevante”, comenta Bel Glezer, coordenadora de Diversidade e Inclusão do iFood.
“Sabemos que o caminho para a diversidade e inclusão é longo e que ainda temos muito a percorrer, mas de 2021 para cá, praticamente eliminamos as discrepâncias desse índice entre grupos minorizados quando olhamos para a população total do iFood”, completa.