A Maratona Tech está no caminho de se consolidar como a quinta maior olimpíada estudantil do Brasil. Patrocinada pelo iFood, empresa brasileira de tecnologia, essa competição escolar busca despertar o interesse dos jovens pela área de tecnologia.
Em sua edição de 2023, 914 mil estudantes se inscreveram na Maratona Tech, realizada em parceria com a Associação Cactus e o Movimento Tech. São jovens de 2.750 escolas públicas e privadas de 1.000 municípios brasileiros.
Na primeira edição, em 2022, 84 mil alunos e alunas do nono ano do ensino fundamental ao ensino médio participaram da competição.
“A Maratona ganha escala e capilaridade para escolas que ainda não tiveram tanto contato com a tecnologia”, afirma Camila Oliveira, coordenadora sênior de educação básica do iFood.
Como acontece a Maratona Tech?
Disputar essa olimpíada não requer conhecimento prévio em tecnologia. Além disso, as atividades propostas podem ser realizadas mesmo em escolas que não possuam recursos tecnológicos.
A Maratona Tech acontece em duas fases, disputadas entre agosto e setembro. A primeira delas é aplicada pelos professores em sala de aula, e os alunos propõem soluções para problemas de suas próprias comunidades usando a tecnologia.
Os estudantes que passam para a segunda fase recebem conteúdos e quizzes via chatbot por WhatsApp. São oito ciclos de aprendizagem com foco em lógica e pensamento computacional.
“A Maratona atua em uma perspectiva de jornada de aprendizagem e de despertamento”, define Camila. “Ela não vai ensinar os alunos a programar, mas vai contar desse universo e, principalmente, que existem carreiras e bolsas de tecnologia acessíveis para pessoas de perfis sub-representados e de baixa renda.”
Ela explica que os jovens só conseguem sonhar e planejar o que fazer na faculdade quando se trata de uma carreira da qual já ouviram falar. “A Maratona entra nessa estratégia de viabilizar projetos de vida dos alunos que envolvam tecnologia.”
Na edição deste ano, as premiações da Maratona Tech incluem medalhas, bolsas de estudo e imersões tecnológicas em big techs e instituições de ensino de excelência, como o Insper.
Por que o iFood investe na educação básica?
Como empresa brasileira, o iFood busca fortalecer o ecossistema nacional de tecnologia não só compartilhando seu conhecimento na área, mas também incentivando mais pessoas a seguir carreira em tech.