Hoje, a educação escolar está se tornando mais inclusiva. Isso significa que professores e professoras estão deixando de dar aulas apenas com um tipo de estudante em mente. Abraçando a diversidade, esses docentes já são capazes de fazer um conteúdo sob medida para diferentes necessidades, para que no fim a classe toda tenha um bom desempenho.
A educação inclusiva é aquela que leva em conta a neurodiversidade. Ou seja, que entende que o cérebro das crianças e dos adolescentes pode funcionar de diversas maneiras. E que as variações são naturais ao cérebro humano, e não um problema.
Autismo, dislexia, déficit de atenção e outras condições, portanto, são consideradas diferenças em um espectro, e não um obstáculo que não pode ser superado.
Nesse contexto, a tecnologia está sendo uma grande aliada para que todos os estudantes possam se desenvolver da melhor maneira possível, aponta um artigo do Olhar Digital. Descubra, a seguir, por que ferramentas tecnológicas tornam a educação mais inclusiva.
Facilitadora de socialização
A tecnologia pode facilitar o aprendizado por ser uma interface mais amigável aos estudantes. Ela se torna um meio para que os jovens com dificuldades para estabelecer interações sociais —como quem tem Transtorno do Espectro do Autismo— possam realizar atividades pedagógicas.
Isso acontece porque as tarefas são mediadas pelo computador, com ajuda da professora ou do professor, facilitando um processo gradual de socialização desses estudantes.
Acesso a conteúdos
As plataformas digitais em rede disponibilizam conteúdo 24 horas por dia e podem ser acessadas de qualquer lugar. A tecnologia também permite criar um banco de dados com milhares de práticas pedagógicas.
Esses dados são classificados em categorias para saber em que casos é melhor aplicar cada uma. E essas informações podem ser compartilhadas com psicólogos e terapeutas.
Personalização de tarefas
Com o uso de inteligência artificial, algoritmos matemáticos e estatísticos ajudam a construir uma trilha de desenvolvimento das práticas pedagógicas Essa trilha é dinâmica e se desenvolve de acordo com as necessidades de cada estudante. Por isso, a escola pode oferecer o melhor aprendizado possível para cada um.
Identificação de dificuldades
A tecnologia também pode ser usada para analisar o desenvolvimento de cada estudante e apontar onde estão seus déficits e suas potencialidades. E aliar a esse diagnóstico uma recomendação de práticas pedagógica e a reconfiguração da trilha de desenvolvimento de cada um após as avaliações de desempenho.