Resiliência e boas histórias

Conheça a história da foodlover Juliana Simão, analista de dados do iFood, formada no programa “Vamo Aí” da foodtech.

A FoodLover Juliana Simão é apaixonada por jornalismo e dados – e deu um jeito de juntar os dois

A Juliana – ou Ju, como todos a conhecem – é uma FoodLover das mais versáteis. Apaixonada por aprender, sua curiosidade a levou por diferentes caminhos até parar aqui, com a gente, como Data Analytics no time de Data Comercial. Conheça mais sobre a história da Ju:

“Meu nome é Juliana Simão. Tenho 22 anos, moro na Zona Norte do Rio de Janeiro, e estou no 6º período de Jornalismo na UERJ.

Sempre fui apaixonada por dados, até que, no fim de 2019, um professor da faculdade comentava a importância do jornalista saber programar e extrair notícias dos dados. Isso ficou ecoando na minha cabeça, e decidi que queria saber fazer isso também.

Na época, já comecei a pesquisar como poderia aprender a programar. Aqui, no Rio, a minha primeira experiência foi no Nave do Conhecimento. Passei no processo seletivo e comecei um curso de Lógica em Programação. Foi esse o meu pontapé inicial na tecnologia. E eu sou assim: é um curso aberto, e de graça? Eu vou!

Com a pandemia, cheguei a ficar um tempo parada – tudo parou, né? Mas, em julho de 2020, decidi voltar ao meu objetivo. Comecei a procurar em grupos de Facebook algumas oportunidades quando descobri o Vamo Aí.

Era praticamente Natal, dia 18 de dezembro, quando vi a postagem. Corri para me inscrever, fiz o processo seletivo e segui a vida. Quando vi, já no dia 23, marcaram a minha primeira entrevista! Em janeiro de 2021, recebi a notícia de que tinha passado.

Eu nem acreditava: eram milhares de inscritos, para poucas vagas… Até que caiu a ficha: em 27 de janeiro, comecei o curso.

No começo, fiquei preocupada. Como estava parada há um tempo, era como se tivesse voltado à estaca zero. Eu tinha esquecido muita coisa e, pelo formato online, sentia falta de conhecer mesmo, falar e conversar com as pessoas. Foi um primeiro mês difícil. Eu ficava insegura e pensava em desistir, porque o pessoal já chegou cheio de “bagagem”!

Mas aí que entendi que estava lá para aprender mesmo – e meus amigos do curso me lembravam disso o tempo todo. Todo mundo me apoiava, passava material de referência, não me deixaram desistir de jeito nenhum! O que é legal é que a galera vem com um senso muito forte de comunidade, e se ajudava muito.

Foram seis meses de muito esforço, para entender coisas que para os outros eram óbvias, mas pra mim não. Com isso, eu aprendi não só hard skills, mas também softs skills importantes. Eu trazia alguns debates da aula para dentro de casa, como métodos de comunicação. Até na faculdade me ajudou, com exercícios de organização.

No fim do curso, tivemos ciclos de palestras com heads do iFood, o que foi muito interessante para entender mais das áreas e ter um direcionamento. Tivemos mentores e podíamos marcar horários com eles, sobre temas como técnica, carreira e liderança – e isso foi fundamental para que eu seguisse no processo seletivo para a vaga no iFood.

Hoje, no ifood, sou analista de dados, e está sendo tudo! Caí num time maravilhoso, que me ajuda desde o começo e fica feliz a cada conquista mesmo. É uma equipe disposta a tirar dúvidas, e a receber todos bem! Sou muito grata, principalmente aos meus colegas de equipe e à mentoria que não me deixou desistir.

A minha dica é: nada é impossível se você realmente quer. É uma questão de priorização e resiliência. Eu conto a minha história para as pessoas verem que é real, que é possível sair do zero na área de tecnologia e trabalhar com isso.


Coloque como um sonho e tente realizá-lo. No jornalismo, eu gosto de contar histórias. Atualmente, conseguir contar histórias com dados, pra mim, é uma vitória.”

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