A corrida pela sustentabilidade

2022 será um ano marcado pela sustentabilidade na agenda das empresas. É o que aponta relatório da Johnson Controls, divulgado em novembro. Leia no iFood News.

Segundo estudo global da Johnson Controls, tema será prioritário para 70% das empresas em 2022

Se em 2021 uma das siglas mais faladas no meio corporativo foi ESG, em 2022 ela será palavra de ordem para as organizações. Pelo menos é o que aponta o relatório “The Race To Decarbonization” (‘A corrida pela descarbonização’, em tradução livre), divulgado no final deste ano pela consultoria Forrester em parceria com a Johnson Controls, companhia especializada em edifícios inteligentes e sustentáveis.

De acordo com o estudo, realizado com 2.348 líderes de estratégia de sustentabilidade de 19 setores em 25 países, a sustentabilidade será a pauta principal para pelo menos 70% das organizações no próximo ano. Segundo o relatório, os investimentos na área são vistos, hoje, como vantagem competitiva no mercado, além de gerar resultados na própria operação. Para 89% dos entrevistados, a aposta sustentável reflete-se na melhoria da reputação da marca; já 86% apontam mais facilidade na aquisição e/ou fidelização dos clientes devido às ações em ESG.

Em relação à pegada de carbono, assunto também em alta nas empresas, 86% dos respondentes afirmaram ter uma meta de redução de emissões até 2025. No iFood, por exemplo, a proposta de uma entrega neutra em emissões já fez com que a foodetch adquirisse em créditos de carbono o equivalente 1.250.000 metros quadrados da Floresta Amazônica.

Um dos caminhos apontados para que essa situação possa ser ainda mais bem-sucedida, de acordo com o relatório, é o investimento também em tecnologia. Para 54% das empresas engajadas, por exemplo, o foco é em inovação em engenharia para aprimorar a sustentabilidade dos materiais; 47% afirmaram que estão investindo na economia circular e na reciclagem de ativos; e 48% usam a inteligência artificial para análises do uso de energia.

Embora os números apontem para um cenário otimista e engajado, o estudo alerta que ainda há muito o que ser feito pelas companhias. “Vencer essa corrida requer um plano, e muitas das empresas ainda não tem um”, indica.

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