O iFood é uma empresa brasileira de tecnologia que se tornou referência em delivery na América Latina —e chegou a 2023 entregando mais de 65 milhões de pedidos por mês em todo o Brasil.
Seu modelo de negócio é bem diferente dos tradicionais. O iFood é uma plataforma digital, ou seja, usa a tecnologia para conectar consumidores, entregadores, restaurantes e varejistas e levar refeições e compras à casa dos clientes.
Essa plataforma hoje tem mais de 300 mil estabelecimentos cadastrados e 200 mil entregadores conectados em mais de 1.700 cidades em todo o Brasil.
Quer saber mais? Neste FAQ vamos responder às dúvidas mais frequentes das pessoas sobre a história da empresa e como é seu modelo de operação.
O que é o iFood?
Uma empresa brasileira de tecnologia especializada em delivery online. Como uma plataforma digital, seu objetivo é conectar, com simplicidade e praticidade, milhões de consumidores a restaurantes, varejistas e entregadores.
Além da entrega de refeições, o iFood investe no delivery de mercado e em fintech, por exemplo com o iFood Benefícios.
Dessa forma, a empresa pretende liderar a digitalização do universo da alimentação e contribuir para que todos se beneficiem das oportunidades geradas pela Nova Economia.
Isso porque o iFood enxerga a tecnologia como meio de melhorar a vida das pessoas e tornar as relações entre consumidores, entregadores e estabelecimentos parceiros cada vez mais produtivas.
Uma das principais empresas de Nova Economia do país, o iFood movimenta 0,43% do PIB nacional e gera cerca de 730 mil postos de trabalho, aponta um estudo realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com dados de 2020. Só para entregadores, a empresa movimenta cerca de R$ 2 bilhões de renda por ano.
Quem criou o iFood?
O iFood foi criado pelos sócios Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante em 15 de maio de 2011, em São Paulo (SP).
Inicialmente, a empresa era um guia impresso de cardápios chamado Disk Cook, e os pedidos eram feitos por meio de uma central telefônica.
Em 2012, foram lançados o site e o aplicativo para dispositivos móveis (sistemas Android e iOS). No ano seguinte, a empresa recebeu investimentos da Movile, grupo brasileiro criado no fim dos anos 1990 por Fabricio Bloisi —atual presidente da empresa— e que investe em negócios na área de tecnologia.
Quem é o dono do iFood?
Desde 2022, a Movile detém o controle acionário do iFood.
A empresa já era acionista majoritária da empresa, e em novembro adquiriu a fatia restante (33,3%) da então acionista minoritária, a Just Eat Holding Limited.
Como funciona o iFood?
Como uma plataforma que viabiliza o delivery de alimentos, bebidas, itens de farmácia e produtos para animais de estimação ao conectar consumidores, estabelecimentos comerciais e entregadores.
É possível baixar gratuitamente o app do iFood em qualquer smartphone, criar um cadastro e, a partir dali, filtrar os estabelecimentos por localização, valor da entrega e tipo de produto.
Essa operação também pode ser feita pelo desktop.
Modelos de operação iFood
A empresa possui dois modelos de operação:
Marketplace
É o modelo utilizado em 61% das vendas feitas no app do iFood.
Nesse formato, as entregas são feitas pelos estabelecimentos, que possuem entregadores próprios ou de terceiros, sem relação com o app do iFood. Por isso, são os restaurantes e mercados que definem a taxa de entrega e gerenciam seus entregadores.
Full service (ou Entrega Parceira)
São as entregas feitas pelos entregadores e entregadoras cadastrados na plataforma do iFood —o modelo é usado em 39% das vendas no app.
Nesse modelo, é o iFood que se encarrega da inteligência logística para alocar entregadores e definir a taxa e o tempo de entrega.
Além disso, no Full Service os entregadores podem trabalhar em duas modalidades: nuvem (entregadores autônomos) ou OL (sigla para Operador Logístico). Essas modalidades se complementam para que a demanda seja suprida, oferecendo a melhor experiência para os clientes e os restaurantes.
