Está bom pra comer? Saiba como identificar sinais em 7 alimentos

Com eles, é mais difícil flexibilizar período de validade estipulado pelo fabricante ou produtor

A máxima do “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje” pode ser um pouco flexibilizada na hora de fazer aquela faxina na geladeira. Afinal, as datas de vencimento dos alimentos não constituem um calendário de rigidez implacável. Mas é preciso atenção extra com os sinais de validade, sobretudo de alguns deles.

Em tempos de escassez e encarecimento dos itens alimentícios, talvez dê para comer aquele iogurte que ultrapassou em alguns dias a data de vencimento, mas parece ter gosto e cheiro preservados, como destaca um texto do Delish.

Aliás, esse é o melhor termômetro sobre o quanto uma comida ou bebida está apropriada para o consumo, segundo a cientista de alimentos Jamilyn Hutchings.

Ela frisa que os melhores indicadores para saber se a comida está estragada são os cheiros, texturas e sabores alterados.

Mesmo porque, de acordo com o advogado de segurança alimentar Jory Lange, as datas de validade dos alimentos são conservadoras. Dessa maneira, acabamos jogando fora muitos que ainda poderiam ser consumidos, pelo medo de estarem estragados. E combater o desperdício de alimentos é sempre a melhor estratégia.

Porém, determinados víveres pedem mais rigor na obediência à data de vencimento expressa na embalagem. Confira a seguir alguns deles e os indicadores de que podem estar vencidos.

Carne

Odor, descoloração e mofo são sinais de deterioração. A carne de frango pode ser posta à prova com um apertão. Se você a pressiona e ela “volta”, é indicativo de que está própria para o consumo. Se a marca do dedo permanecer, provavelmente estará estragada.

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Ovo

Faça o teste da flutuação. Encha um copo ou tigela grande de água. Solte dentro o ovo. Se ele afundar, estará fresco e ideal para ser comido. Se ficar em pé dentro da água, não estará tão novo, mas ainda poderá ser degustado. Se flutuar, será melhor descartá-lo.

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Peixe

Ao comprar o peixe cru, verifique se ele está armazenado em uma camada de gelo que não está derretendo. Peixe seco ou mole não é seguro para o consumo. Odores azedos que se tornam mais acentuados com o cozimento sinalizam que o peixe está estragado.

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Queijo macio

Com os queijos macios, como ricota e cottage, não funciona aquela lógica de tirar a parte mofada para comer só a boa. Isso porque fios de mofo podem permear o queijo, de modo que a contaminação esteja além do que se pode ver a olho nu. O perigo está nas bactérias nocivas que crescem com o mofo.

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Morango

Aquela camada “nevada” e felpuda que aparece sobre os morangos na geladeira é mofo. Quando detectar essa cobertura indesejável nas frutas, não se arrisque: melhor descartá-las do que correr o risco de alguma reação alérgica. A dica para que os morangos durem mais é guarda-los no freezer quando estiverem perto da data de vencimento. Poderão, então, ser usados no preparo de smoothies ou sobremesas cozidas.

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Nozes e castanhas

Ricas em gorduras insaturadas, tendem a ficar rançosas rapidamente. Em temperatura ambiente, duram cerca de quatro a seis meses se armazenadas em um recipiente bem fechado e protegido da luz. Quando seus óleos oxidam, as castanhas adquirem um sabor amargo ou azedo.

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Óleo e azeite

A vida útil do óleo de cozinha é normalmente de um ano enquanto fechado. Depois de aberto, costuma durar cerca de seis meses. Gosto amargo sinaliza que estragou. Por sua vez, o azeite perde seus polifenóis benéficos para a saúde à medida que envelhecem. 

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