Pessoas e causas: dois importantes pilares na Nova Economia

Como é feita a gestão de pessoas em uma empresa da Nova Economia? Quem explica é Gustavo Vitti, VP de Pessoas e Sustentabilidade do iFood. Confira!

Por Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Sustentabilidade do iFood


Quando me perguntam o que norteia a gestão de pessoas no iFood, eu sempre respondo que é a genuinidade. Somos muito verdadeiros com as pessoas aqui dentro, com transparência, diálogo e contexto – tudo para que todos estejam a par, sempre, das nossas ações e intenções.

O objetivo é ter uma troca saudável: retribuir para essas pessoas, seja em carreira, desenvolvimento, oportunidades ou remuneração, o tanto que elas entregam aqui dentro ao aportar nas inovações, no crescimento do iFood, no apetite para o risco. Desde o pontapé inicial, temos o interesse real de cuidar dessas pessoas para que elas se sintam acolhidas.

É nesse ponto que a gestão de pessoas na Nova Economia se diferencia, pois as empresas focam em soluções que beneficiem todo o ecossistema – colaboradores, comunidade e sociedade.

No iFood, focamos na solução que oferecemos (o delivery), no impacto positivo que ele traz e nas pessoas. Antes de definir em quais frentes iríamos atuar, tivemos várias conversas para entender quais eram as dores dos colaboradores e o que eles percebiam da sociedade.

Escutamos muita gente até chegarmos no que chamamos hoje de EMI (o nosso ESG): Educação, Meio Ambiente e Inclusão. Esses são os três pilares que norteiam nossas ações para retribuir à nossa sociedade e ao país para que sejam cada vez melhores.

Sobre Educação, nossos colaboradores têm uma opinião muito forte: somente por meio dela é possível fazer revoluções e evoluções transformadoras em nosso país. Como uma grande empresa de tecnologia, nosso objetivo é que cada vez mais pessoas deixem de olhar para a tecnologia e falar “isso não é pra mim” e passem a falar “como é que eu chego lá?”. O iFood quer abrir essa porta para que essas pessoas se sintam bem-vindas.

Sabemos que, atualmente, os maiores salários que existem no mercado estão nessa área. Se conseguirmos levar esse aprendizado para a periferia, para quem acredita que não tem acesso, isso pode significar a maior revolução sociodigital que o Brasil já viu – e, com isso, conseguiremos transformar a nação em uma verdadeira potência.

Em Meio Ambiente, trabalhamos para devolver muito mais do que consumimos de recursos naturais. Hoje, o iFood tem mais de 200 mil entregadores parceiros na plataforma, e os incentivamos a adotar os modais não poluentes, com programas como o iFood Pedal, de compartilhamento de bicicletas tradicionais e elétricas.

Ainda em meio ambiente, estamos inovando ao encontrar alternativas para as embalagens plásticas e fomentar iniciativas para que esse tipo de embalagem seja reciclada ou para que seu uso seja reduzido.

Quando vamos para a Inclusão, falamos de uma geração que não quer deixar ninguém para trás e sabemos da necessidade de corrigir dívidas históricas. Também é papel das empresas dar acesso a todas as pessoas que, no passado, não tiveram oportunidades.

Outro tema muito importante para nós é a segurança alimentar. Como o nosso negócio se baseia na relação das pessoas com a alimentação, por que não fazer com que essa alimentação chegue também a quem mais precisa?

Temos realizado várias ações nesse sentido: hortas urbanas nas periferias, projetos de doação de alimentos excedentes e plataforma de doações no aplicativo. Hoje, o iFood já é um dos maiores captadores de doações para causas sociais, principalmente em relação à alimentação e à insegurança alimentar.

Quando me perguntam como identificar “qual é a sua causa”, devolvo a pergunta: o que sua empresa consegue fazer melhor do que ninguém? No nosso caso, como lidamos muito com tecnologia, conseguimos ser uma ponte entre a periferia e as zonas mais nobres da cidade, levando o aprendizado e a educação de tecnologia para essas áreas.

É também primordial entender a quais empresas você quer se juntar, para ter um impacto cada vez maior. No iFood, falamos que não vamos —nem queremos— resolver todos esses problemas sozinhos. É preciso deixar o ego de lado e entender que essas ações são cada vez mais coletivas.

E você, quer se juntar a nós para alimentar o futuro do mundo?

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