Será que o iFood é O2O? Conheça esse conceito que usa o online para aumentar as vendas presenciais
Você já pesquisou um produto na internet para depois comprá-lo na loja física? Ou não conseguiu resistir a uma oferta digital e foi conhecer pessoalmente uma marca nova? Se a resposta é sim, você não está só: há alguns anos, muita gente tem feito isso graças ao comércio O2O.
O2O nada mais é do que uma maneira mais curta de dizer “online to offline” ou seja, é uma estratégia das empresas para usar os meios digitais como uma isca para atrair mais consumidores para comprar produtos ou usar serviços no mundo físico. Nesse caso, o ciclo de compra começa na internet e termina no caixa da loja.
Essa expressão foi cunhada pela primeira vez por Alex Rampell, CEO e fundador da Trialpay, em um artigo que ele escreveu em 2010 para o TechCrunch. Na época, ele escreveu: “A chave para o O2O é encontrar consumidores online e trazê-los para as lojas do mundo real. É uma combinação de modelo de pagamento e gerador de tráfego de pedestres para comerciantes (assim como um mecanismo de “descoberta” para consumidores) que cria compras offline.”
O comércio online para offline identifica os clientes no ambiente digital —por meio de e-mails e publicidade na internet, por exemplo— e depois usa uma variedade de ferramentas e técnicas de marketing digital para incentivar as pessoas a sair da internet e ir para o comércio físico.
Algumas das técnicas utilizadas no O2O são a retirada em loja de itens comprados online, a oferta de devolução na loja física de um produto que foi comprado na internet ou a possibilidade de as pessoas fazerem pedidos online enquanto estiverem em uma loja física.
Nesse espírito, algumas empresas que têm presença online e offline tratam esses dois canais diferentes como complementares, e não como concorrentes. Tudo para atrair um novo público, disposto a ir até a loja em vez de esperar que um pacote chegue depois de alguns dias na sua casa.
O iFood é O2O?
Sim, o modelo de negócio do iFood se enquadra no O2O, uma vez que seu aplicativo permite que restaurantes, mercados, farmácias e o varejo pet possam usar a plataforma digital para vender refeições ou produtos de seus estabelecimentos físicos.
Alguns outros exemplos de negócios O2O são:
- Chamar, pelo aplicativo, um táxi ou carro particular para se locomover;
- Usar em lojas físicas cupons de desconto adquiridos no ambiente virtual;
- Reservar online ou por app um hotel ou acomodação;
- Marcar uma consulta médica presencial por meios digitais (site ou app).