Para uma medicação ser considerada segura e eficiente, e apta para comercialização, ela passa por um processo rigoroso e protocolos diversos antes de chegar a um paciente — e essa é só uma das etapas dentro do que define a segurança de um medicamento.
As diretrizes que sustentam o setor farmacêutico no Brasil são pensadas e praticadas para garantir assistência à saúde da população em diversos níveis, desde o tratamento solicitado com receita médica aos remédios sem tarja, ou seja, isentos de prescrição.
Você sabia, inclusive, que existe um dia voltado especialmente para a defesa da medicação sem danos? 17 de setembro é o Dia Mundial da Segurança do Paciente, e é parte dos esforços do Desafio Global de Segurança do Paciente da OMS.
Além de estar alinhado com as recomendações da Organização Mundial da Saúde em áreas diversas da Medicina, o Governo Federal também investe em medidas para tornar a distribuição de medicamentos mais confiável e transparente em nosso país.
No entanto, com cada vez mais acessibilidade na hora de comprar remédios, fica a dúvida de estar realmente comprando um item seguro e que garanta um tratamento clínico tranquilo — e esse assunto é dúvida para muita gente.
Como você sabe, o iFood ampliou seus serviços para garantir ainda mais comodidade no delivery, e não só de alimentos: quando decidimos democratizar a entrega de itens de farmácia, também assumimos o compromisso de entregar medicamentos seguros e confiáveis.
E, para tirar suas dúvidas sobre o que define a segurança de um medicamento, separamos aqui um conteúdo que fala desse tema, com informações-chave para você entender a logística farmacêutica no Brasil — bem como o que fazer para comprar remédios confiáveis.
Acompanhe abaixo e boa leitura!
O que define a segurança de um medicamento?
A segurança de um medicamento é definida por vários fatores que garantem que ele seja eficaz no tratamento de uma doença ou condição e que não cause danos aos pacientes — essas, inclusive, premissas básicas para que um remédio possa ser comercializado.
Existe uma área da saúde que trata apenas desse assunto: a farmacovigilância, que junto à ANVISA fortalece a regulação e fiscalização de medicamentos no país.
Esse pilar da saúde pública é, além de importante, necessário, e fortemente defendido pela comunidade científica do país, reconhecendo a relevância da segurança de medicamentos. Como aponta o próprio documento de informação acerca da farmacovigilância, divulgado pelo Portal Racine:
“Para obtenção de aprovação pela autoridade regulatória nacional, um novo medicamento deve atender a três exigências: a demonstração de evidências suficientes de que o novo medicamento seja de boa qualidade; ser eficaz; ser seguro para o objetivo ou objetivos para os quais é proposto.”
No processo de transformar uma descoberta terapêutica em medicamento, apoiado pela segurança farmacêutica, um possível remédio passa por duas fases de teste indispensáveis:
Fase pré-clínica ou experimental
A fase pré-clínica é a primeira etapa do desenvolvimento de um medicamento e inclui uma série de estudos laboratoriais e em animais.
Esta fase é crucial para identificar os primeiros sinais de segurança e eficácia.
Aqui, são realizados estudos nos seguintes moldes:
Estudo | Como é feito | Objetivo | Relevância |
In vitro | Pesquisas realizadas em células ou tecidos em laboratório | Avaliar a atividade do composto e identificar possíveis mecanismos de ação | Detectar toxicidade inicial e eficácia potencial em um ambiente controlado |
In vivo | Testes realizados em modelos animais | Avaliar a farmacocinética (como o corpo processa o medicamento) e a farmacodinâmica (como o medicamento afeta o corpo) | Identificar efeitos tóxicos, dosagem segura, possíveis efeitos adversos e órgãos-alvo de toxicidade |
Estudos de toxicidade | Estudos específicos para avaliar a toxicidade aguda, subcrônica e crônica | Determinar a dose letal e observar efeitos adversos a curto e longo prazo | Estabelecer margens de segurança e identificar doses seguras para iniciar os testes em humanos |
Fase clínica
Seguida da fase experimental, vem a etapa clínica na liberação de um fármaco: ela envolve testes em humanos e é dividida em várias subfases, cada uma com objetivos específicos para garantir a segurança e eficácia do medicamento.
Os testes nesta etapa avaliam a dosagem mais segura da medicação, o perfil farmacocinético, a eficácia do fármaco, seus efeitos a longo prazo e muito mais.
Ainda, são monitorados efeitos colaterais desde o início dos testes até a fase de pós-comercialização do medicamento.
A segurança do medicamento é vital para a humanidade
De acordo com dados apontados pela OMS, danos relacionados a medicamentos afetam 1 em cada 30 pacientes em assistência médica — informação essa que ressalta a importância da segurança no ramo farmacêutico para a sociedade.
Ainda, do ponto de vista benéfico da atuação dessas medidas de fiscalização, essa matéria da Pronep aponta que o aumento na expectativa de vida da população está relacionado, entre outros fatores, ao avanço da tecnologia e da ciência que possibilitam novos e seguros tratamentos clínicos.
Em suma: seja para evitar problemas com a manipulação e consumo de fármacos, bem como no impacto que esse cuidado tem na longevidade da população de um país, a segurança de medicamentos é vital para a humanidade.
Ela assegura que os pacientes:
- se previnam de epidemias e pandemias;
- tenham acesso a mais qualidade de vida;
- sintam mais confiança no sistema de saúde;
- não sofram efeitos colaterais graves ou inesperados.
Qual o papel da ANVISA na fiscalização da segurança dos medicamentos?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária desempenha uma função crucial na fiscalização e garantia da segurança dos medicamentos no Brasil.
Sua atuação abrange diversas etapas, desde a pesquisa e desenvolvimento até a comercialização e monitoramento pós-mercado.
É graças à ANVISA que é possível verificar a eficácia, segurança e qualidade dos medicamentos antes da comercialização deles; além disso, por meio da análise de ensaios clínicos feita pela Agência, assegura-se que os resultados sejam confiáveis e que o medicamento é seguro para uso humano.
A ANVISA também realiza o processo de Inspeção de Boas Práticas de Fabricação, o monitoramento pós-comercialização, e também desenvolve programas de educação e treinamento para profissionais de saúde e público em geral.
Inclusive, nosso país é referência no segmento: o ministro da Indústria e Recursos Minerais da Arábia Saudita, Bandar Ibrahim Alkhorayef, que esteve no Brasil recentemente e concedeu entrevista à CNN, falou sobre a contribuição do Brasil na busca sobre segurança farmacêutica e sanitária.
“Fui solicitado pelo governo para identificar locais que fabricam vacinas e produtos biofarmacêuticos. O exemplo brasileiro é ótimo para olhar e considerar duplicar de alguma forma na Arábia Saudita. Foi ótimo para ver realmente como está acontecendo toda a integração entre a ciência, a pesquisa e a fabricação, o que fez um país como o Brasil se tornasse autossuficiente em vacinas e alguns tipos de medicamentos.”
Como é feita a monitorização da segurança de medicamentos?
Por meio de um processo contínuo e rigoroso, a ANVISA exige uma série de etapas e mecanismos que garantem a identificação e a gestão de riscos associados à distribuição e ao uso de medicamentos.
A agência reguladora começa com a coleta de informações sobre eventos adversos e reações adversas ao uso de medicamentos, e tem como fontes de dados profissionais da saúde, pacientes, fabricantes de medicamentos e centros de farmacovigilância.
É feita uma análise sistemática dos dados coletados para identificar padrões e tendências, com o objetivo de detectar sinais de segurança que possam indicar problemas com um medicamento específico.
Ainda, acontece a implementação de ações corretivas quando são identificados riscos significativos, por meio de medidas como:
- restrições de uso;
- alteração de bula;
- recalls de lotes específicos;
- retirada do medicamento do mercado, se necessário.
Ainda, contamos com o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, o SNCM, que permite o rastreamento de medicamentos desde a fabricação até o consumo final, a fim de garantir a autenticidade e a integridade dos medicamentos e evitar falsificações e desvios.
Cuidados que você deve ter ao comprar um medicamento
Claro que poder contar com a fiscalização e integridade dos órgãos reguladores da indústria farmacêutica traz muito mais segurança na compra de remédios — mas também é fundamental que os pacientes tenham atenção e responsabilidade na ida à farmácia, para garantir a eficácia do tratamento e evitar riscos à saúde.
São alguns bons cuidados para se considerar antes de adquirir medicamentos:
1. Procure farmácias confiáveis
Adquira medicamentos apenas em farmácias e drogarias regulamentadas e licenciadas pela ANVISA.
Ainda, evite comprar medicamentos em mercados, feiras, camelôs ou pela internet em sites não confiáveis.
2. Converse com o seu médico
Sempre consulte um médico ou farmacêutico antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso: eles podem avaliar suas condições de saúde e indicar o medicamento adequado.
Certifique-se de que a prescrição médica está correta e atualizada e, claro, evite a automedicação.
3. Confira o número de registro da ANVISA
Todo medicamento deve ter um número de registro na ANVISA, que garante que ele foi avaliado e aprovado pela agência — e esse número deve estar claramente impresso na embalagem.
Você pode consultar o número de registro no site da Agência para verificar a autenticidade do produto.
4. Leia a bula
Leia atentamente a bula do medicamento para entender a dosagem correta, possíveis efeitos colaterais, contraindicações e interações medicamentosas.
Esse documento contém informações cruciais sobre como armazenar o medicamento, como tomar e o que fazer em caso de esquecimento de uma dose.
5. Atenção a medicamentos genéricos e similares
Medicamentos genéricos são opções seguras e eficazes, desde que aprovados pela ANVISA.
Por isso, verifique se o genérico possui o mesmo princípio ativo e dosagem que o medicamento de referência.
Os genéricos geralmente são mais acessíveis financeiramente, mas sempre confirme com o farmacêutico se ele é adequado para sua condição.
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