Dia Mundial do Café: já tomou algum desses diferentões?

O nosso popular cafezinho pode ser bebido quente, gelado e até com água tônica; descubra essas receitas e a história da bebida

Frases como “pausa para um café” ou “precisamos marcar um café!” aparecem com bastante frequência nas nossas conversas do dia a dia —e não seria diferente no Dia Mundial do Café, celebrado hoje (14/4). Esse é um sinal da popularidade do nosso cafezinho, a segunda bebida mais consumida no mundo (depois da água). 

No iFood, o café também faz sucesso: cerca de 4 milhões de pedidos de café ou chá foram recebidos em 2023 e preparados pelas mais de 4.000 cafeterias cadastradas no app.

O café está entre nós há mais de um milênio, mas vem se reinventando ao longo dos anos e não é mais “apenas” uma bebida quente. Servidos de um café gelado? Ou um café cremoso do TikTok?

Então você pode ir de cold brew, que é feito com água na temperatura ambiente ou gelada e depois vai à geladeira. Ou um espresso tônica, que combina o cold brew (ou o espresso) com água tônica com gelo e uma rodela de limão ou de laranja para ficar bem refrescante.

Para quem gosta de bebidas mais doces, tem o Dalgona Coffee, o café cremoso que faz sucesso nas redes sociais. O segredo da cremosidade é bater água quente, café solúvel e açúcar com um fouet ou um garfo. Depois, a mistura é acrescentada a um copo com leite e gelo.

As receitas tradicionais

Já quem tem um gosto mais tradicional pode ficar nas receitas que transitam bem entre o quente e o frio, caso do mocha ou mocaccino, que leva café, leite, espuma de leite, calda de chocolate e chantilly. A versão gelada inclui sorvete de creme e cubos de gelo.

Até o já tradicionalíssimo café com leite ganhou variações. Uma delas é o latte, feito de café, leite e espuma do leite – aliás, nessa combinação, o leite é predominante.

Por outro lado, o macchiato inverte as doses: o café só é manchado com a espuma do leite. Na combinação das duas modalidades, o latte macchiato tem a mesma composição do latte, mas com uma mudança de ordem de entrada: o leite com espuma é adicionado primeiro e o café por último, ao contrário do que acontece no preparo do latte.

E o cappuccino? Em sua origem, também é uma junção de café, leite e espuma, mas em proporções iguais – um terço para cada ingrediente.

A história do café

Escolheu seu preferido? Agora senta – para um café – que lá vem história. Algumas vertentes indicam que a trajetória do café se iniciou na Etiópia, país africano, em 850 d.C..

Na ocasião, um pastor alimentou suas cabras com arbustos e folhagens que tinham um fruto amarelo avermelhado. Depois da refeição, os animais se mostraram mais energizados e dispostos.

O pastor então levou os frutos e folhas daquelas plantas para um monge, que passou a utilizá-los em suas noites de reza. A espécie vegetal em questão era o cafeeiro.

Outros registros apontam que cultivo organizado do café começou no Iêmen, na Arábia, por volta de 575 d.C.. Mas seus grãos só foram torrados na Pérsia, no século 16, para dar origem à bebida como a conhecemos atualmente.

Na Europa, o café passou a ser consumido em 1570. E a ser produzido em 1699, na Holanda. Por sua vez, a primeira cafeteria surgiu na Turquia, em 1475.

A chegada do café ao Brasil se deu em 1727. Mas a sua cultura se fortaleceu mesmo, e com o foco na exportação, no século 18, com plantações sobretudo  no vale do Rio Paraíba, em trechos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ainda nessa época, a Baixada Fluminense também se constituiu em um polo da cafeicultura.

 O café se tornou um grande pilar de sustentação do desenvolvimento econômico do país desde então. E é uma bebida tão relevante que, no dia 14 de abril, comemora-se o Dia Mundial do Café.

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