E na cozinha, quem vence: França ou Argentina?

Conheça os principais pratos das culinárias dos dois países e decida quem merece a taça de melhor do mundo

Do lado da França, Mbappé. À frente da Argentina, Messi. Os dois craques se enfrentam na final do maior torneio de futebol do mundo. Enquanto isso, em outro campo, o da gastronomia, a pergunta que surge é: será que a comida francesa e a argentina jogam juntas ou são oponentes?

Para entendermos melhor os estilos de jogo dessas duas culinárias, precisamos analisar com cuidado as estrelas que compõem seus elencos do cardápio.

A cozinha francesa é conhecida como uma das mais sofisticadas do mundo. Adepta das técnicas refinadas no preparo dos alimentos, a gastronomia da França faz sucesso na riqueza de opções de sabor, dos pratos principais às sobremesas.

Carnes de primeira na França

Se a ideia é conquistar a torcida brasileira como aliada na final do futebol, podemos começar a escalação de delícias francesas pelo cassoulet.

Muita gente associa esse prato à feijoada brasileira. A comparação faz sentido. Afinal, ele é feito à base de feijão seco e carne. A proteína, no caso, pode ser de porco, mas também de ganso, pato, perdiz ou cordeiro. A linguiça e a salsicha integram o preparado, que é cozido numa caçarola de barro. É daí que vem o seu nome.

Por sinal, falando em carnes, os restaurantes lá nos arredores da torre Eiffel costumam servir algumas que são bem menos comuns aqui pelos lados da América do Sul.

Um exemplo é o magret ou filé de pato, em geral bem acompanhado de batatas douradas com alho. Crocante por fora, o filé é rosado no interior, evidenciando as sutilezas da cozinha francesa. O pato brilha também com laranja, compondo o canard à l’orange

Asado: o churrasco argentino

Dando um salto rumo ao hemisfério sul, vamos apreciar um pouco esse recorte das carnes nas plagas argentinas.

O forte nas refeições carnívoras dos hermanos está no asado, o equivalente ao churrasco brasileiro. A preferência pelo ponto da carne é sangrando, o que nos faz pensar na raça argentina na disputa pela bola: os jogadores deixam o sangue em campo.

Nesse time, o bife de chorizo, retirado do miolo do contrafilé, é craque.

Na linha de frente do churrasco argentino, a parrilla dá de goleada. São bifes de diferentes espessuras assados em grelhas, com brasas de lenha dura.

Na cozinha argentina, as pizzas e massas são reforços de primeira, graças à influência italiana. As empanadas também dão jogo, e dos melhores.Em se tratando de cozinha francesa, não podemos deixar de citar a sopa de cebola e o ratatouille, a clássica receita provençal de legumes cozidos.

Time das sobremesas

Que tal, agora, um ataque às sobremesas?

Aqui o embate também é de alto nível. Representam a França estrelas como os macarons, casquinhas crocantes recheadas de creme. Ou a éclair, a nossa bomba. Tem ainda o mil folhas, massa crocante montada com cremes e frutas frescas. Sem contar o crème brûlée, os crepes doces e o petit gateau.

Mas a França que se cuide, porque as sobremesas argentinas também têm seu Messi. É o doce de leite, figurinha premiada no álbum das iguarias do país. Aliás, ele faz uma boa dupla com o alfajor na conquista dos paladares mais exigentes.

A cozinha argentina e a francesa formam de fato elencos de respeito. Dignos de uma grande final como a do torneio de futebol. Suas características são diversas, mas tanto uma como a outra certamente representam uma vitória em comum: a da boa gastronomia.

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