Em 2024, as atividades do iFood movimentaram R$ 140 bilhões na economia brasileira – 26% a mais do que no ano anterior, revela a quarta edição da pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) sobre o impacto socioeconômico das operações da plataforma.
Essa é a quantia distribuída, no ano, entre os diversos setores envolvidos na cadeia de valor movimentada a partir de pedidos feitos em restaurantes, mercados, farmácias e pet shops por meio do aplicativo.
Esse valor corresponde a 0,64% do PIB (Produto Interno Bruto) do país – e vem aumentando desde a primeira edição da pesquisa, realizada em 2020, com dados de 2020. Naquele momento, as atividades do iFood movimentavam 0,43% do PIB, e o número foi aumentando a cada ano, passando para 0,53% em 2022 e 0,55% em 2023 (veja quadro abaixo). Em quatro anos, o valor movimentado na economia pelo iFood cresceu 130%.


Incentivo à geração de empregos e formalização
As atividades geradas pela plataforma também ajudaram a criar 1,07 milhão de postos de trabalho, diretos e indiretos, em toda a cadeia produtiva. Isso equivale a quase 1% da população ocupada do Brasil – e esse contingente supera a população de cidades como Natal (RN) e Florianópolis (SC).
“Todo esse impacto positivo existe pois nós conectamos logística, crédito, dados e capacitação para fortalecer quem empreende, trabalha e consome, criando valor compartilhado em cada etapa da jornada”, afirma Diego Barreto, CEO do iFood. “Aqui, consideramos apenas um dos nossos negócios. Se já pudéssemos medir os resultados de todas as nossas verticais de operação, o impacto seria ainda maior.”
Em relação à formalização no mercado de trabalho, a pesquisa traz um dado novo nesta edição: para cada 10% de crescimento do iFood, espera-se um aumento de 5% no número de abertura de MEIs (Microempreendedor Individual) no setor de entregas, fortalecendo o empreendedorismo individual.
Esse número dialoga com dados de outra pesquisa, realizada pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento): entre os 57% dos entregadores que atuam por meio de aplicativos, 34% contribuem para a Previdência pública – desses, 27% são MEIs.
Isso indica que aderir a uma plataforma incentiva a inclusão desses profissionais na rede de proteção social, um movimento apoiado pelo iFood, que defende que a regulamentação do trabalho intermediado por aplicativos inclua esses trabalhadores na Previdência Social, mantendo-se as características do modelo de negócios das plataformas.
Como funciona o efeito multiplicador
Cada pedido feito no app do iFood causa efeitos em diferentes setores da nossa economia. O pedido de um hambúrguer, por exemplo, movimenta desde a produção pecuária para obter a carne até o setor de combustíveis, para abastecer a moto do entregador.
Para medir o efeito iFood na economia, a pesquisa Fipe mede os seguintes impactos:
- Iniciais (gastos dos consumidores com os pedidos)
- Diretos e indiretos (em setores relacionados às atividades, como agricultura, transporte e comércio de embalagens)
- Induzidos (consumo estimulado pelo aumento de renda de entregadores, restaurantes e demais partes impactadas pelos pedidos feitos no app).
Dessa forma, a pesquisa mostra que cada R$ 1.000 gastos pelos clientes em compras no app geram R$ 1.395 na economia brasileira. Além disso, cada R$ 1.000 de impostos gerados pelas compras no iFood geram R$ 1.115 em impostos adicionais no restante da cadeia.

Motor de desenvolvimento de restaurantes
Os dados da pesquisa realizada pela Fipe mostram também que a entrada na plataforma estimula a geração de empregos – especialmente nos estabelecimentos de menor porte, que representam 86% dos negócios que estão no iFood. No geral, os restaurantes tiveram um aumento médio de 6,9% no número de funcionários em relação aos que nunca estiveram no app. Já entre os de pequeno porte, esse crescimento foi mais relevante: 10,2%.
“A plataforma do iFood trouxe o mercado de restaurantes brasileiro para o século 21, não só com a entrada dos estabelecimentos no aplicativo, mas levando inovação para o salão”, avalia Barreto. “Graças à tecnologia desenvolvida no Brasil por mais de 3 mil engenheiros e cientistas brasileiros, o iFood oferece dados, automação e IA aos parceiros, aumentando a eficiência dos negócios e aprofundando os vínculos com parceiros e consumidores.”
Além da pesquisa Fipe, foi realizada também uma análise dos dados do iFood em relação aos do setor, utilizando a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa comparação mostra também o efeito do iFood no crescimento dos restaurantes parceiros. Entre 2023 e 2024, eles cresceram 2,3 vezes mais do que a média do setor.
