O que é ser data driven e como isso pode revolucionar sua empresa

O futuro dos negócios é movido por dados. Entenda o que é data driven, por que essa cultura se tornou indispensável e como empresas como iFood, Google e Amazon aplicam decisões orientadas por informações reais. Veja como transformar números em resultados e crescer com inteligência.

Por que coletar informações é cada vez mais crucial
para tomar decisões certeiras

O termo data driven tem ganhado espaço nas discussões sobre estratégia e gestão de negócios. 

Ele representa uma nova forma de pensar e decidir, em que os dados se tornam a principal base para planejar ações, prever tendências e tomar decisões mais assertivas. 

Em um mercado competitivo e digital, adotar uma cultura orientada a dados é essencial para evoluir com segurança e agilidade. 

Ao colocar informações reais no centro da estratégia, as empresas reduzem riscos e aumentam sua capacidade de inovar. 

Vamos entender melhor esse conceito?

O que é data driven?

Ser data driven significa conduzir decisões e estratégias com base em dados concretos e não em suposições ou intuições

Essa abordagem combina tecnologia, análise e inteligência para interpretar grandes volumes de informações. Em vez de depender do “feeling”, líderes e equipes utilizam métricas reais para validar hipóteses e definir próximos passos.

A tomada de decisão orientada a dados permite que empresas sejam mais precisas, consigam antecipar cenários e identifiquem oportunidades de forma mais confiável. 

Em tempos de transformação digital, basear-se em dados é um requisito para crescer com sustentabilidade e vantagem competitiva em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico.

A origem do conceito

O conceito da abordagem baseada em dados surgiu com o avanço das tecnologias de informação e o aumento da capacidade de armazenamento e processamento de dados

Ele ganhou força no início dos anos 2000, quando o Big Data e as ferramentas de análise de dados nas empresas começaram a se popularizar.

Gigantes como Amazon e Google foram pioneiras ao usar dados para entender o comportamento do consumidor e aprimorar produtos. A partir daí, o termo passou a ser sinônimo de inovação, eficiência e previsibilidade. 

Hoje, adotar a cultura data driven é parte importante da transformação digital de organizações que desejam compreender melhor o mercado, personalizar experiências e crescer com base em evidências sólidas.

Quais pilares sustentam a abordagem data driven?

A cultura data driven se apoia em quatro pilares essenciais:

  1. Coleta de dados qualificada: garantir que as informações sejam confiáveis e atualizadas;
  2. Análise inteligente: transformar dados brutos em insights acionáveis;
  3. Tomada de decisão orientada a dados: usar evidências para guiar estratégias;
  4. Monitoramento contínuo: acompanhar resultados com indicadores de desempenho claros.

Esses pilares fortalecem a transformação digital nas empresas, pois estimulam decisões embasadas, aprendizado constante e inovação. Mais do que ter dados, é preciso interpretá-los e transformá-los em vantagem competitiva para o negócio.

Quais as vantagens de usar dados na estratégia do negócio?

pessoa usando computador  

Empresas que adotam uma cultura orientada a dados ganham agilidade, previsibilidade e foco nos resultados

Com informações atualizadas, é possível identificar tendências de mercado, reduzir custos e otimizar operações.

A tomada de decisão neste contexto também traz mais segurança para os gestores, que passam a trabalhar com fatos em vez de suposições. 

Além disso, os indicadores de desempenho permitem avaliar o impacto real das ações e ajustar o rumo rapidamente. 

Em um ambiente digital competitivo, as organizações que valorizam dados conseguem inovar mais rápido, compreender melhor seus clientes e conquistar resultados consistentes e sustentáveis no longo prazo.

Qual a diferença entre data driven e analytics driven?

Ser data driven é colocar os dados no centro das decisões, ou seja, deixar que as informações orientem todo o processo estratégico. 

Já o modelo analytics driven usa a análise de dados nas empresas como suporte, mas não necessariamente como o fator decisivo.

Na prática, ser orientado a dados é algo mais abrangente, pois envolve uma mudança cultural e estrutural, integrando tecnologia, pessoas e processos. 

O analytics driven, por outro lado, costuma se limitar a relatórios e análises pontuais

Em empresas com forte transformação digital, a integração entre ambos os modelos é o que garante decisões mais inteligentes e assertivas.

Como implementar uma cultura data driven na prática?

Criar uma cultura orientada a dados é um processo contínuo, que envolve tecnologia, pessoas e mentalidade analítica. 

Confira a seguir os passos que ajudam empresas de qualquer porte a implementar uma tomada de decisão orientada a dados de forma eficiente e sustentável.

Comece pela qualidade e padronização dos dados

O primeiro passo para se tornar data driven é garantir que os dados sejam confiáveis, padronizados e estejam disponíveis para quem precisa. 

É comum que empresas acumulem informações dispersas em diferentes sistemas ou planilhas, dificultando análises consistentes. 

Centralizar as fontes de informação, por meio de ferramentas de Business Intelligence (BI), ajuda a construir uma base sólida.

A qualidade dos dados é a base da transformação digital, pois evita erros de interpretação e decisões equivocadas. 

É importante também criar protocolos de coleta e limpeza de dados, assegurando consistência e atualizações regulares.

Estabeleça indicadores e metas guiadas por métricas

Toda tomada de decisão orientada a dados depende de indicadores de desempenho (KPIs) bem definidos. Eles devem estar alinhados aos objetivos estratégicos da empresa, como crescimento de receita, redução de churn ou eficiência operacional.

Exemplos de KPIs relevantes incluem: taxa de conversão, custo de aquisição de clientes (CAC), lifetime value (LTV) e Net Promoter Score (NPS).

Além de definir as métricas, é fundamental monitorá-las com regularidade e compartilhar os resultados com os times

Incentive o compartilhamento de informações entre times

duas pessoas observando um computador

A cultura data driven só é sustentável quando os dados são compartilhados de forma transversal. Quebrar silos entre áreas é essencial para que todos trabalhem com as mesmas informações e objetivos.

Plataformas colaborativas, dashboards e reuniões de análise conjunta ajudam a disseminar insights e alinhar decisões. Essa integração fortalece a transformação digital interna e cria um ambiente de aprendizado coletivo.

Empresas com equipes diversas que analisam dados de entrega, demanda e satisfação para aprimorar a experiência de clientes e parceiros mostram como a colaboração potencializa resultados baseados em dados.

Invista em ferramentas e capacitação analítica

De nada adianta ter dados se as equipes não souberem interpretá-los. 

Investir em ferramentas de análise de dados nas empresas e em capacitação técnica é essencial para transformar números em decisões estratégicas.

Cursos, workshops e treinamentos internos ajudam a desenvolver o pensamento analítico em todos os níveis da organização. Além disso, plataformas de BI e automação facilitam a leitura de grandes volumes de dados em tempo real.

Empresas realmente orientadas a dados estimulam a curiosidade, incentivam a experimentação e valorizam a aprendizagem contínua, pilares fundamentais da tomada de decisão orientada a dados.

Crie uma governança de dados sólida

Por fim, adotar uma estrutura de governança de dados garante segurança, privacidade e conformidade com legislações como a LGPD. Isso inclui definir quem pode acessar, alterar e analisar determinadas informações.

Uma boa governança aumenta a confiabilidade e o uso responsável dos dados, fortalecendo a reputação da empresa e a confiança dos consumidores.

Com esses fundamentos, esse tipo de cultura deixa de ser apenas um conceito e passa a ser um diferencial competitivo, essencial para empresas que querem crescer com inteligência e transparência.

Exemplos reais de empresas data driven

Nos dias atuais, a tomada de decisão é orientada a dados, desde o lançamento de produtos até a definição de investimentos.

É possível coletar informações valiosas sobre o comportamento, hábitos e preferências dos consumidores. 

Esses registros, processados e analisados com inteligência, formam o chamado Big Data, um grande conjunto de dados que, quando bem interpretado, gera insights estratégicos e decisões mais assertivas.

Quer se inspirar em empresas que adotam essa abordagem e conseguem prever tendências, otimizar processos e responder rapidamente às mudanças do mercado? 

Veja três exemplos práticos apresentados pela Harvard Business Review de como grandes marcas aplicam esta abordagem:

Desenvolvimento de lideranças no Google

O Google analisou mais de 10 mil avaliações de desempenho e cruzou essas informações com taxas de retenção de funcionários. O objetivo era entender quais comportamentos tornavam um gestor mais eficaz.

A partir dos resultados, a empresa criou programas específicos de desenvolvimento de liderança baseados em evidências, e não apenas em percepção. 

Esse uso de análise de dados nas empresas ajudou a melhorar o engajamento e reduzir a rotatividade de talentos.

Decisões imobiliárias do Starbucks

Após encerrar centenas de lojas em 2008, o Starbucks passou a adotar um modelo orientado a dados para decidir onde abrir novos pontos de venda.

Hoje, a empresa combina dados demográficos, fluxo de pedestres e informações regionais para calcular o potencial de sucesso de cada localização. 

Essa tomada de decisão orientada a dados evita investimentos arriscados e garante que as novas lojas estejam onde o público realmente está.

Recomendação de produtos na Amazon

Um dos casos mais conhecidos da abordagem é o da Amazon. 

A empresa utiliza machine learning e análise de comportamento para recomendar produtos personalizados a cada cliente, com base em compras anteriores e padrões de busca.

Esses algoritmos tornam a experiência de compra mais relevante e eficiente, aumentando as taxas de conversão e fidelização. 

É um exemplo claro de indicadores de desempenho aplicados à personalização e crescimento de vendas.

Como a cultura data driven fortalece o ecossistema do iFood?

pessoas tomando decisões orientadas a dados

No iFood, a orientação por dados está presente em todas as frentes do negócio, da logística ao relacionamento com clientes e parceiros. 

A empresa utiliza dados em tempo real para prever demandas, otimizar rotas, apoiar restaurantes e melhorar a experiência de milhões de usuários diariamente. 

Essa tomada de decisão orientada a dados é o que garante agilidade e inovação contínua no ecossistema do iFood.

Dados para melhorar experiência de clientes e entregadores

Com base em bilhões de interações diárias, o iFood analisa padrões de comportamento para oferecer uma jornada personalizada a cada usuário

Isso inclui recomendações inteligentes de restaurantes, sugestões de pratos e promoções baseadas em preferências e histórico de pedidos.

No caso dos entregadores, os dados ajudam a criar rotas otimizadas, reduzir tempo de entrega e aumentar ganhos médios. 

A combinação de indicadores de desempenho e tecnologia garante que a experiência seja positiva tanto para quem pede quanto para quem entrega.

Dados que apoiam parceiros e restaurantes

Os restaurantes parceiros também se beneficiam de uma gestão orientada por dados. 

Por meio do Painel do Parceiro, o iFood oferece relatórios de vendas, dados de demanda e tendências locais, permitindo que os empreendedores tomem decisões mais estratégicas.

Essas informações ajudam a ajustar cardápios, definir preços e planejar estoques com precisão. 

Além disso, a análise de dados dentro da plataforma incentiva a inovação e fortalece o crescimento sustentável do setor de delivery, um reflexo direto de como a transformação digital e os dados podem impulsionar negócios de todos os tamanhos.

Dados que movem decisões inteligentes

A era digital mostrou que quem domina dados, domina o futuro. Adotar uma cultura data driven é mais do que uma tendência: é uma necessidade estratégica.

Empresas que colocam os dados no centro da tomada de decisão conquistam mais agilidade, segurança e resultados consistentes.

No iFood, essa transformação é visível: dados orientam cada escolha, impulsionam a inovação e melhoram a experiência de todos no ecossistema de clientes a parceiros.

Quer entender como aplicar esse modelo no seu negócio? Inspire-se no iFood e mergulhe de vez na análise de dados nas empresas para transformar números em crescimento real.

Veja o que é delivery inteligente e como revoluciona a logística!

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