Ação da Cidadania mobiliza políticas contra a fome

Conheça os projetos dessa ONG parceira do iFood que já beneficiou mais de 30 milhões de brasileiros

O combate à fome no Brasil é uma das entregas que estão na rota do iFood, uma empresa genuinamente brasileira e preocupada com os rumos do país. Para atuar nessa frente, a empresa conta com a parceria de uma ONG que é referência no tema: a Ação da Cidadania.

Fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, há três décadas, a organização já impactou mais de 30 milhões de pessoas desde então, considerando somente suas atividades de distribuição de alimentos e cestas básicas por todo o Brasil.

“Mas nós somos muito mais do que isso”, frisa Rodrigo Kiko Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania. “Temos uma atuação muito mais ampla.”

Um exemplo dessa amplitude está na preparação de lideranças comunitárias para lidar com o problema da insegurança alimentar.

“Estamos agora fazendo um curso gratuito de formação e capacitação de mais de mil lideranças comunitárias do Brasil inteiro em termos de cidadania e segurança alimentar”, diz Rodrigo. “Estão envolvidas nesse projeto organizações e pessoas que pertencem a órgãos de governo.”

De olho nas políticas públicas

Outro foco importante da ONG está em advocacy. “Contamos com uma consultoria que nos ajuda no processo de monitoramento das políticas públicas que estão sendo tramitadas no Congresso, no Senado e no próprio Governo Federal, para lutarmos contra ou favor leis que estejam sendo propostas sobre temas que nos interessam”, contextualiza o diretor-executivo.

“Grande parte das políticas públicas que existem hoje no sentido da segurança alimentar foram criadas e inspiradas pela Ação da Cidadania, assim como os Conselhos de Segurança Alimentar espalhados pelo país”, ressalta.

“O próprio Bolsa Família deriva de uma luta do Betinho por transferência de renda, e muitas organizações também surgiram a partir do engajamento das pessoas no combate à fome”, diz.

As batalhas da ONG extrapolam o tema da segurança alimentar. Sua pauta passa ainda por temáticas como direitos indígenas, das mulheres, da comunidade negra e do público LGBTQUIAP+, por exemplo. “Atuamos em todas essas frentes de alguma forma, seja em comunicação, trazendo o tema para a sociedade, ou em advocacy para políticas públicas”, sinaliza Rodrigo.

Um aspecto marcante do impacto social positivo exercido pela Ação da Cidadania está em suas campanhas em situações de emergência, como desastres naturais.

Nessas ocasiões, a ONG se faz presente não só com a doação de alimentos, mas também de itens de primeira necessidade e medicamentos.

O iFood angariou doações para a organização em algumas dessas ocasiões, como nas fortes chuvas que atingiram a Bahia em dezembro de 2021 e o litoral de São Paulo em fevereiro de 2023.

Integra ainda o cardápio de áreas de ação da organização um programa de hortas comunitárias, além de uma estrutura equipamentos voltados para a segurança alimentar, como cozinhas solidárias e bancos de alimentos.

“Estamos abrindo uma escola de gastronomia no Rio de Janeiro para a formação e a capacitação de pessoas nessa área aplicando técnicas de aproveitamento integral dos alimentos e uso de PANCs”, complementa Rodrigo.

Contabilização do impacto

Diante de um espectro tão vasto de iniciativas, fica até complicado levantar números que mensurem todo o impacto positivo gerado pela Ação da Cidadania em seus 30 anos de existência.

As estimativas são de que a ONG já tenha atendido mais de 30 milhões de brasileiros nessas três décadas de vida. “Só nos últimos sete ou oito anos, foram mais de 15 milhões de pessoas beneficiadas”, contabiliza o diretor-executivo. “E esses dados se referem somente à distribuição de alimentos. Se considerarmos as aprovações de políticas públicas que contaram com o nosso apoio, por exemplo, são mais dezenas de milhares de pessoas impactadas indiretamente.”

Um ponto que Rodrigo faz questão de destacar em relação ao combate à fome no Brasil é o da vulnerabilidade das pessoas que se encontram abaixo da linha da pobreza.

“Essa camada, que inclui hoje entre 33 e 34 milhões de pessoas, está totalmente abandonada”, afirma.

“Elas não acessam os programas de formação e capacitação que as empresas oferecem porque não têm capacidade nem de chegar a um curso desses, pois não têm dinheiro nem pra comer. São muitas vezes pessoas analfabetas, sem qualquer tipo de informação e que vivem em lixões, na rua, em situação absolutamente degradante. Elas precisam de fato de um apoio mais assistencial, para que não tenham que se preocupar com a sua sobrevivência.”

Natal sem Fome

Esse público é prioritário para a Ação da Cidadania em suas campanhas de maior abrangência, como a do Brasil sem Fome, que neste ano prioriza as crianças, e a do Natal sem Fome, realizada desde 1994 para que pessoas em situação de vulnerabilidade social tenham um Natal mais digno.

O iFood participa do Natal sem Fome desde 2017, quando, por sinal, começou a parceria da empresa com a ONG, justamente por essa campanha. “No Natal daquele ano, cada pedido gerava um prato de comida, e o resultado foi bem significativo: quase 1 milhão de reais em doações”, lembra Rodrigo.

“A partir dali, aprofundamos a relação com o iFood para que construísse uma plataforma de doação robusta, recorrente, dando ao seu cliente a possibilidade de exercer impacto social”, diz.

“A plataforma do iFood se tornou,  então, uma das principais do setor privado no Brasil em termos de captação de doações, mostrando uma tendência para o mercado”, reforça.

“O iFood é pioneiro em mexer no checkout para inserir um modelo de doações e inspira várias outras empresas em relação a isso. É uma força que precisa ser reconhecida. Seu apoio nos ajudou muito em uma série de ações”, arremata.

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