Meios de transporte leves são uma boa opção para os trajetos mais curtos
Quando se fala de mobilidade urbana, um conceito que vem sendo bastante discutido é o da micromobilidade, ou seja, ter a opção de usar meios de transportes leves, destinados, principalmente, ao uso individual – como bicicletas, motos elétricas, patinetes e skates –, ideais para os trajetos curtos.
Esses modais têm características específicas: operam no máximo a 45 km/h, funcionam por meio de eletricidade ou força humana, podem ser de uso exclusivo de uma pessoa ou compartilhado e são amigos do meio ambiente.
Também conhecidos como microtransportes, esses veículos são uma alternativa sustentável para repensar o cenário atual das cidades e seu futuro. Afinal, a preferência dada a modais poluentes reflete diretamente na qualidade de vida da população, que sofre com congestionamento de veículos, doenças respiratórias, poluição sonora e na atmosfera, como resultado dos altos níveis de dióxido de carbono (CO2) liberados diariamente, um dos principais gases do efeito estufa.
Uma corrida contra o tempo
Segundo dados da organização Global Carbon Project, 52,74% das emissões de CO2 ocorreram nos últimos 30 anos. Apesar de o Acordo de Paris reforçar a necessidade de os países fazerem sua parte para alcançar a neutralidade nas emissões da substância em 2050, ainda há muito a ser feito.
Atualmente, cerca de 86% das emissões de dióxido de carbono do mundo vêm da queima de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão mineral. Daí a importância de expandir o uso dos modais não poluentes nas cidades.
O Brasil está na 12ª posição no ranking de poluição Global Carbon Atlas (Atlas Global de Carbono), no qual a China, os Estados Unidos e a Índia ocupam os três primeiros lugares. Intensificar a adoção de microtransportes, portanto, é uma das chaves para melhorar a mobilidade urbana e ganhar aliados no combate à poluição.
Micromobilidade no iFood
Motos elétricas
Como incentivo ao uso de modais não poluentes, o iFood anunciou, em fevereiro deste ano, novas motos elétricas de uso exclusivo dos entregadores parceiros. As 10 mil motos, que são mais econômicas do que os modelos à combustão, ainda não estão disponíveis para compra, mas estarão nas ruas até o fim de 2022.
Bicicletas elétricas
Em 2021, o iFood Pedal se tornou o maior do ramo de bicicletas elétricas para delivery da América Latina. A ação, uma parceria entre a empresa e a Tembici, já estava disponível em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF), e chegou em fevereiro à cidade do Recife (PE).
Drones
O iFood é a primeira empresa das Américas a ter permissão para usar drones no delivery. Eles complementam a operação: ao receber um pedido, o restaurante parceiro avalia se aquela refeição pode ser transportada no drone, e, em caso positivo, o dispositivo leva o pedido ao droneport, onde os entregadores fazem a retirada e o levam aos consumidores.
Robô ADA
A ADA é um veículo autônomo não poluente que atua como reforço no delivery. Ao receber o sinal do aplicativo do iFood, a ADA segue sua rota até o restaurante indicado, onde coleta o pedido e leva ao hub para retirada realizada pelos entregadores parceiros. Em 2022, foram iniciados testes do veículo em condomínios pelo Brasil.
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