Outubro Rosa: como detectar o câncer de mama logo no início

Outubro Rosa: hábitos saudáveis poderiam reduzir em 30% os casos de câncer de mama. Descubra por que o autocuidado é importante para reduzir o risco da doença.

Em 2021, mais de 66 mil brasileiras devem receber o diagnóstico de câncer de mama, aponta o Inca (Instituto Nacional de Câncer). Em 90% dos casos, ele é percebido pela própria mulher, ao apalpar um nódulo fixo e indolor no seio.

Outra maneira de detectar o câncer de mama é realizar a mamografia. Por isso, durante o mês de outubro, o iFood promove uma ação para as entregadoras parceiras e os entregadores (que tenham dependentes mulheres) para oferecer mil exames de mamografia e mil consultas via telemedicina em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Salvador, em parceria com a Avus. O agendamento pode ser acessado no Delivery de Vantagens, o clube de benefícios exclusivo dentro do app iFood para Entregadores.

A entregadora Sandra Matias da Silva, de Porto Alegre (RS), trabalha com a plataforma do iFood há quatro anos e foi uma das participantes da iniciativa. “Eu entrei em contato e, de imediato, fui direcionada para uma clínica. Chegando lá, fui bem atendida. Na mesma semana, já saiu o resultado”, afirma Sandra.

Sua colega Diva Magalhães, de Salvador (BA), também participou da ação do iFood no Outubro Rosa. “Fui contemplada com consulta ginecológica e exame de mamografia”, conta a entregadora. “Agradeço por essa grande iniciativa, pois sabemos que a prevenção é fundamental para o diagnóstico do câncer de mama.”

Cuidados essenciais

Fazer o autoexame ou a mamografia é essencial para descobrir a doença logo no início e ter o melhor tratamento possível. “O câncer de mama pode ser enfrentado com sucesso quando descoberto em fases iniciais”, reforça Mônica de Assis, sanitarista da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Tudo começa com o autocuidado. Conhecer o corpo, para saber o que é ou não normal nas mamas, é a melhor maneira de perceber precocemente alterações na pele do seio, como ficar avermelhada ou com textura parecida com a casca de uma laranja.

Já a mamografia é indicada para mulheres com mais de 50 anos, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. “É nessa faixa etária que a mamografia oferece mais benefícios, como a redução da mortalidade e tratamento mais simples, e menores riscos”, afirma Mônica.

Outros exames, como a ultrassonografia e a ressonância magnética, são usados para diagnosticar o câncer de mama em mulheres mais jovens –a confirmação do tumor é feita por meio da biópsia.

Mudança de hábitos

Para quem ainda não chegou à idade de fazer o exame, a dica é cuidar da saúde para evitar os fatores de risco que podem aumentar as chances de ter um tumor –como sobrepeso, sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo.

Segundo o Inca, 13% dos novos casos de câncer de mama detectados em mulheres com mais de 30 anos têm relação direta com esses fatores comportamentais. E cerca de 30% dos novos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como fazer exercícios, manter o peso adequado e, no caso das mães, amamentar o bebê.

Em qualquer idade, Mônica reforça que é essencial fazer o autoexame. “Todas as mulheres devem ficar atentas às suas mamas no dia a dia e procurar avaliação médica sem demora em caso de alterações suspeitas. Quando uma alteração suspeita na mama é percebida pela mulher e ela procura logo os serviços de saúde para avaliação e encaminhamentos, há também chance de encontrar o câncer em fases iniciais, favorecendo o tratamento.”

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