Como empreendedores de primeira viagem decolaram no iFood

Eles contam como usaram os recursos da plataforma para fazer seus restaurantes crescerem no delivery

Abrir um negócio na área de alimentação é uma maneira de explorar novos horizontes de trabalho e de gerar renda. Essa, aliás, é uma receita seguida por muitos restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos que estão no app do iFood —uma empresa brasileira que um dia também foi o sonho de um empreendedor.

Nesse início de jornada, é comum que empreendedores e empreendedoras de primeira viagem precisem de uma ajuda. No caso do iFood, eles são maioria: entre os novos estabelecimentos parceiros da plataforma, 60% criaram seu MEI (Microempreendedor Individual) há menos de cinco meses. 

Como o iFood ajuda os novos empreendedores

Para Adriano Rodrigues André, de 31 anos, e Marley Costa Santos, de 40, empreender foi buscar o sonho grande —ou voar mais alto, já que os sócios se conheceram trabalhando como mecânicos de aeronaves em Indaiatuba, interior de São Paulo.

Lá, eles começaram a trocar ideias sobre abrir um negócio próprio. “Pensamos em algo de que as pessoas precisassem todos os dias, que é se alimentar”, afirma Marley.

A questão era que tipo de comida iriam vender. “Já tinha muita pizza, hambúrguer e sushi em Indaiatuba, então o frango frito no balde seria uma boa opção”, diz Marley. “E outra: o brasileiro é muito admirador do americano, tudo o que é meio americanizado pega.”

Para o projeto decolar, eles voaram para Orlando (Estados Unidos) em 2020 e provaram o frango frito de grandes redes locais, avaliando o sabor, a apresentação do produto e o estilo das lojas.

Parceria estratégica para atrair clientes

Na volta, eles desenvolveram um frango mais sequinho e com tempero mais brasileiro. No mesmo ano, abriram o The Rooster, que desde o início atua com retirada e delivery dos baldes de frango.

Hoje, 75% das vendas do The Rooster vêm do aplicativo do iFood. Os sócios contam que a parceria foi estratégica desde o começo.

“Indaiatuba é uma cidade bastante rotativa, com fábricas e hotéis, e a primeira coisa que quem vem de fora procura quando quer comer é o aplicativo”, diz Marley.

Para eles, a plataforma foi uma ferramenta de marketing para as vendas. Para potencializar a presença no app, os dois fizeram cursos do iFood e receberam mentoria de seus consultores para aplicar estratégias como a da organização do cardápio.

O iFood também ajuda, segundo Marley, na hora de testar novos itens do menu. As “buffalo wings”, asinhas de frango apimentadas, e uma coxinha de frango sem massa, por exemplo, ensaiam pouso para breve. “A plataforma traz retorno se você sabe trabalhar dentro dela”, resume Marley.

Hoje, o The Rooster tem 10 colaboradores —e decolou de 20 pedidos por dia para 110 nos de maior movimento.

Os sócios, agora, querem alçar novos voos, como o modelo de franquia. No radar, está uma segunda unidade e a contratação de mais cinco pessoas. E com ajuda do iFood, que oferece um mapa de calor das entregas do The Rooster para ajudar a escolher a localização do novo ponto.

Um negócio que dá caldo

Outra empreendedora que deu seus primeiros passos no iFood foi a Barbara Toscano, de 35 anos. Em 2018, ela criou a Caldos da Bah para vender sopas e caldos congelados no Parque São Domingos, em Pirituba, São Paulo. 

Ao lado da mãe e de uma amiga, ela produz de 50 a 100 refeições por dia, com picos na época do frio. Mesmo antes de empreender, seu talento para fazer sopa era reconhecido pelos amigos. Até as papinhas que preparava quando nasceu sua filha mais velha – hoje com oito anos – faziam sucesso.

Em 2017, ela era assistente administrativa em uma empresa de turbinas automotivas e engravidou da segunda filha. Fez um acordo, saiu do emprego e foi para a cozinha.

Ela começou com três sabores: mandioquinha com frango, abóbora com carne seca e caldo verde. Indicações, redes sociais e folhetos distribuídos na rua impulsionaram as vendas nos primeiros tempos.

Mas o negócio ferveu mesmo na pandemia, conta a empreendedora. Com o crescimento, ela precisou se mudar para uma casa com uma cozinha maior, onde agora cabem três freezers com capacidade total para até 500 caldos, divididos atualmente em 17 sabores.

iFood é parceiro na entrega 

No começo de 2023, a Caldos da Bah entrou para o iFood. “As pessoas já me pediam faz tempo, elas me procuravam na plataforma e eu não estava lá”, conta.

Para ela, o iFood oferece um modo fácil e prático de comprar comida. “Eu uso muito o Entrega Fácil [delivery do iFood que atende pedidos feitos por outros canais de atendimento] e a maioria dos clientes agradece porque o pedido chega muito rápido, é um processo bastante ágil.”

Para Barbara, um dos grandes benefícios do iFood é a visibilidade; outro é o apoio na definição de estratégias de vendas. “Recentemente aderi a uma promoção de entrega grátis na minha região que deu uma movimentada nos pedidos”, exemplifica.

Agora, a empreendedora começa a perceber que atingiu um novo limite de produção na cozinha atual, por isso está em busca de outro espaço para alugar.

Ela cogita, inclusive, separar a moradia da sede do negócio. “Preciso de mais freezers e de mais uma pessoa para trabalhar na empresa”, diz. “A demanda está bem grande e tem muitas chances de aumentar.”

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