Empreendedores negros contam como querem crescer no iFood

Conheça as histórias e os projetos de três donos de restaurantes que estão participando do iFood Acredita

Como uma empresa que nasceu e cresceu no Brasil, o iFood entende que também tem um papel importante de impacto social no campo do empreendedorismo. Tanto que, em junho, lançou um programa para incentivar o crescimento de empreendedores negros que possuem um restaurante em seu aplicativo, o iFood Acredita.

Essa iniciativa vai empoderar os empreendedores com oferta de consultoria de performance, treinamento em gestão, orientações financeiras e, quando necessário, crédito com tarifas reduzidas.

O iFood Acredita começou seu trabalho pela cidade de Salvador (Bahia). E e de lá que o iFood News traz três histórias de empreendedores que contam como querem crescer com a ajuda do programa.

Cris e a pizza de abará: renascendo com o iFood Acredita 

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Cris Santos quer “voltar para o mercado com uma força maior”

A Cris Santos, de 47 anos, por exemplo, se define como “mulher preta, empreendedora, teimosa por natureza”. E ela não está sozinha: seis em cada dez empreendedoras no país são negras, aponta uma pesquisa do Instituto Rede Mulheres Empreendedoras realizada em 2022.

Ela fundou, em 2015, a Pizzará Bahia. “Foi um negócio surgido num momento de caos, quando me vi só com um bebê de cinco meses, precisando de uma renda urgente”, conta.

Nessa receita teve também, claro, uma pitada de criatividade e do talento para diferenciar o seu negócio. “O nome vem da fusão de duas iguarias, pizza e abará [prato típico da Bahia à base de feijão], que deram origem ao nosso primeiro produto, a pizza de abará”, explica.

A proposta da Pizzará Bahia é “fazer uma releitura divertida e respeitosa de tudo o que há no tabuleiro da baiana”.

O começo do negócio seguiu, como diz a Cris, o “modelo de um limão para uma limonada”. “A primeira pizza foi feita com o material de casa. Postei a foto em uma rede social, os amigos compartilharam e um pedido foi feito. Só tinha material para mais uma pizza. Fiz, vendi por 25 reais e garanti meu capital inicial de investimento.”

Em 2020, por conta da pandemia e da morte do pai, Cris precisou interromper as atividades da empresa. “Herdei muitas dívidas, que me custaram as minhas economias e até a minha casa. Hoje, estou recomeçando essa história.”

Para adquirir novo fôlego, a empreendedora conta com a ajuda do iFood Acredita. “Vejo a possibilidade de voltar para o mercado com uma força maior, amparada de uma forma mais estruturada por essa proposta de trabalho com os afroempreendedores”, diz.

“O iFood tem não só o comprometimento da venda, mas de acompanhar os empreendedores no que diz respeito a organização financeira, processo de transação, facilidade na compra de insumos e embalagens”, lista Cris.

Crédito acessível para a Cecília

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Cecília Silva: “Minha vontade é de crescer, mas preciso de ajuda”

Conseguir crédito para expandir seu negócio é uma das preocupações recorrentes dos empreendedores. Por isso, a possibilidade de obter esses recursos com tarifas reduzidas desponta como atrativo do iFood Acredita para Cecília Silva, dona da Brisa Pães.

“Conseguir financiamento é muito difícil”, afirma. “A questão do racismo bancário já vem sendo discutida há um tempo. Pessoas pobres e pretas encontram muitos entraves para obter crédito.”

Cecília diz que, atualmente, não usa o forno que considera ideal para produzir seus pães artesanais. “Tenho um de cozinha industrial, mas gostaria de adquirir um equipamento melhor e não tenho no momento recursos para isso”, ressalta. “Minha vontade é de crescer, mas preciso de ajuda.”

Mais visibilidade para a feijoada do Roserval

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Roserval do Carmo (à esq.) quer competir com restaurantes maiores

Para conquistar mais espaço no mercado,o Roserval Do Carmo, dono da Du Carmu Feijoada VIP, projeta que o iFood Acredita potencialize a visibilidade de seu restaurante no aplicativo. 

“Buscamos um direcionamento dentro da plataforma para o tipo de comida que vendemos”, afirma. “Nosso objetivo é alavancar vendas e a carteira de clientes, bem como fidelizar esse público-alvo.”

Roserval considera que a consultoria do iFood seja um diferencial na hora de disputar clientes com restaurantes maiores.

“Embora o sabor seja soberano, os grandes restaurantes geralmente acabam, de uma forma ou de outra, engolindo os menores por terem, por exemplo, capacidade de estoque, que permite compras em grande quantidade, diminuindo os custos e consequentemente os preços para os clientes. Nós, que fazemos compras semanais ou mensais, não conseguimos competir com esses valores.”

Em sua visão, o consumo está muito ligado ao preço. E, para o pequeno se sobressair, é preciso criatividade. “Quando criei no cardápio uma quentinha de feijoada, com menor preço, houve crescimento desse pedido em relação à feijoada para uma pessoa, que custa o dobro.”

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