Comidas australianas jogam junto com as brasileiras

Gastronomia da Austrália e da Nova Zelândia, países-sede do torneio feminino de futebol, encontra paralelos com a culinária do Brasil

O mundo está de olho no futebol feminino. O maior torneio do planeta nessa modalidade acontece na Austrália e na Nova Zelândia. Se o iFood, uma empresa brasileira, e todos nós estamos torcendo para nossa seleção fazer bonito por lá, dá pra dizer que, na cozinha, os “chacras gastronômicos” já estão alinhados entre os países-sede do campeonato e o Brasil.

Ao batemos as figurinhas de destaque da nossa seleção culinária com as estrelas da gastronomia das duas nacionalidades da Oceania, identificamos deliciosas coincidências.

Não é de se estranhar. Afinal, Brasil, Austrália e Nova Zelândia, todos localizados no Hemisfério Sul, estão sincronizados também em relação às estações do ano, cujos períodos coincidem nos três países.

Nas estações do paladar, um bom exemplo de sintonia é o churrasco. Só que, na Austrália, ele é chamado de “barbie”, e isso não tem nada a ver com a boneca: é uma abreviação de “barbecue” (churrasco em inglês).

Porém, a carne de cordeiro é quem dá as cartas no “barbie”, o que em geral não acontece por aqui: o boi reina entre nós, seja na fraldinha, na alcatra, no contrafilé ou na picanha na grelha.

Além disso, os frutos do mar costumam comparecer no churrasco australiano. E você, curtiria essa iguaria no churrascão de domingo? Ou corta para uma linguicinha ou uns corações de frango no espeto?

Comidas australianas e da Nova Zelândia: do peixe ao kiwi

Por falar em mar, o fish and chips, ou peixe com batatas, é um prato bastante apreciado na Austrália. Consta que foi levado pra lá pelos colonizadores ingleses.

A combinação não é ainda tão popular no Brasil, mas já tem pipocado em vários estabelecimentos. E vamos combinar que tem tudo pra dar certo, como no caso de duas craques que brilham em seus clubes e acabam jogando juntas na seleção.

O peixe empanado bate um bolão nos botecos brasileiros. A batata frita, então, nem se fala. Junte, então, o útil com o agradável, ou melhor, o apetitoso com o irresistível, e é vitória na certa.

Gosta de kiwi? Pois saiba que, na Nova Zelândia, kiwi não é só a fruta de polpa verde, mas também uma ave. Nem uma nem outra voam.

Nenhum dos dois tipos de kiwi tampouco faz parte do kiwi burguer, que se tornou um sanduíche clássico em território neozelandês. Ele é feito de carne de cordeiro, beterraba, cebola grelhada e ovo frito, tudo servido no pão tostado.

Kiwi também é um apelido para o cidadão local. Ah, e mais uma informação para esse balaio de kiwis: a Nova Zelândia é o segundo maior produtor mundial de kiwi, a fruta. Que também é muito apreciada no Brasil, mas não dá nome a nenhum sanduíche por aqui.

Doces semelhanças

Chegou a hora da sobremesa. Se você curte bolo prestígio, prepare-se para provar o Lamington, bolinho australiano feito de massa de pão de ló, banhado em chocolate e polvilhado com coco ralado.

Fãs de suspiro, por sua vez, vão suspirar (perdoem o trocadilho) com a pavlova, doce encontrado na Austrália e na Nova Zelândia e que não deixa de ser um suspiro grandão que leva creme. Pode ser comparado também ao nosso merengue. E foi batizado em homenagem à bailarina russa Ana Pavlova.

Quem preferir entrar numa fria gastronômica, no melhor dos sentidos, pode optar pelo sorvete hokey pokey, um dos gelados preferidos na Nova Zelândia.

A receita não é nada de outro mundo – e certamente você já provou algo parecido. Nada mais, nada menos que sorvete de baunilha ou de creme com pedaços de caramelo aerado. Manja o nosso conhecido sorvete crocante? Pois é, pode-se dizer que ele e o hokey pokey são primos-irmãos.

Sendo assim, talvez dê pra pensar que o Brasil está jogando o campeonato feminino de futebol praticamente em casa. Que venha, então, a taça – a de campeão, e a de sorvete também, para incrementar de vez esse banquete de conquistas culinárias e esportivas.

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