COP 28: iFood debate uso de motos elétricas para reduzir emissões 

Empresa estuda exemplos de outros países para avançar ainda mais nas entregas limpas, que hoje correspondem a 23% dos pedidos

O iFood esteve em Dubai para acompanhar de perto a COP 28 (Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima), que reuniu governos, representantes da iniciativa privada e sociedade civil do mundo todo entre 30 de novembro e 12 de dezembro.

“No evento, tivemos duas agendas prioritárias. Uma foi a discussão sobre a eletrificação das frotas. A outra foi aprender como outros países estão avançando na agenda de descarbonização tanto no âmbito público como privado”, afirma André Borges, diretor de sustentabilidade do iFood, que participou da COP 28.

Aumentar a presença de veículos elétricos na frota usada no delivery foi um dos temas que o iFood discutiu durante o evento com a Prosus (controladora do Grupo Movile, do qual o iFood faz parte). 

A Prosus aproveitou a COP 28 para lançar publicamente o primeiro relatório de eletrificação de frota para empresas de delivery. “O documento traz cases de empresas do mundo inteiro que vêm avançando nessa agenda, e o iFood tem papel de destaque com iFood Pedal e motos elétricas”, comenta André. 

Redução da pegada de carbono em debate na COP 28

Também durante o evento, o iFood passou dois dias em reunião com empresas de tecnologia do mundo todo, debatendo e trocando experiências sobre sustentabilidade. 

Esse grupo é chamado de Rede de Aceleradores da Sustentabilidade, e conta com  as empresas investidas pela Prosus. “No primeiro dia, falamos sobre como o iFood vai ter metas baseadas em ciência para reduzir a sua pegada de carbono e eletrificação de frota. No segundo, a pauta foi sobre embalagens sustentáveis”, explica André.

Os executivos do iFood presentes na COP 28 também acompanharam as discussões dos governos sobre o clima e as iniciativas que vêm sendo adotadas pelas empresas para reduzir seu impacto sobre o meio ambiente e colaborar com o combate às mudanças climáticas.

“A parte do compromisso que fala em neutralizar as emissões de carbono das nossas entregas está indo bem. Desde julho de 2021, nós resolvemos antecipar o compromisso e compensamos as emissões através de créditos de carbono”, explica André. 

Em relação à meta de ter 50% das entregas sendo feitas em veículos não poluentes, a empresa vem avançando. “Estamos evoluindo na participação das entregas limpas: saímos de 8% em 2020 para 23% nos pedidos em que a entrega é de nossa responsabilidade. Agora nosso foco total é alavancar as motos elétricas para os entregadores.”

Quais são as metas do iFood em meio ambiente?

Em 2021, o iFood assumiu um compromisso público na área de meio ambiente, alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 13 da Organização das Nações Unidas: a ação contra a mudança global do clima. 

Desde aquele ano, a empresa persegue duas metas para 2025. A primeira é reduzir a poluição gerada pelo uso de plástico no delivery; a segunda, tornar-se neutra na emissão de carbono –com pelo menos 50% de suas entregas sendo feitas em modais não poluentes, como as bicicletas e as motos elétricas.

Entre outros esforços para tornar o delivery mais sustentável, o iFood também aderiu ao #DelivreDePlástico, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), principal autoridade ambiental no sistema das Nações Unidas (ONU), e pela Oceana, a maior organização não governamental sem fins lucrativos focada na proteção dos nossos oceanos.

Outra iniciativa importante é a campanha Amigos da Natureza, que incentiva quem faz um pedido no iFood a dispensar o envio de garfos, colheres, facas, canudos e outros itens plásticos na entrega. Hoje, mais de 90% dos restaurantes que estão no app do iFood aderiram a essa iniciativa, e 80% dos clientes preferem receber seu pedido sem talheres e outros itens feitos de plástico.

 

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