Para entregadores, autonomia é maior vantagem de trabalho por aplicativo

Flexibilidade de horários e não ter chefe são características valorizadas por esses profissionais, revela pesquisa do Cebrap

Ter autonomia e flexibilidade são as principais vantagens do trabalho por aplicativo (como o do iFood), na opinião dos entregadores.

Esse foi um dos resultados apontados em uma pesquisa feita pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) para a Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia) em 2023.

Quando perguntados sobre as vantagens de estar nos aplicativos, 59% dos entregadores mencionaram a flexibilidade de horários e a autonomia em primeiro ou segundo lugar —confira mais dados no carrossel abaixo, clicando na seta do canto inferior direito.

Em seguida, eles citaram os ganhos (43%), a liberdade de trabalhar com motocicleta (38%) e o fato de não terem um chefe (34%).

De acordo com a pesquisa, a flexibilidade é um ponto positivo apontado com mais frequência pelas pessoas que tinham outro trabalho no momento em que começaram a fazer entregas por meio de aplicativos. O estudo também mostra que 48% dos entrevistados conciliam o delivery com outros trabalhos

“Já entre aqueles que tinham uma atividade e abandonaram para se dedicar exclusivamente aos apps, não ter chefe tem maior proporção de resposta do que os outros”, relata a pesquisa.

A pesquisa também aponta que 78% dos entrevistados pretende continuar com o trabalho por aplicativo. “Esse resultado parece indicar que esses trabalhadores estão se adaptando a uma nova forma de trabalhar, com mais autonomia e flexibilidade. Nosso papel é continuar melhorando a experiência desses profissionais com a plataforma”, comenta Debora Gershon, head de políticas públicas do iFood.

Os entregadores entrevistados pelo Cebrap falaram também sobre as dificuldades relacionadas ao trabalho com os aplicativos. As situações mencionadas foram a dificuldade para encontrar o endereço (66%), problemas para se comunicar com os clientes ou devolução e extravio de mercadorias (51%) e acidentes (25%).

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