Vai de Pedal: entregadora conta como é fazer delivery de bike

Na série “Abrindo a Bag”, Paloma fala sobre o programa de compartilhamento de bicicletas elétricas

Quando começou a fazer entregas na plataforma do iFood, a Paloma, 39 anos, pedalava sua própria bicicleta. Mas, pesquisando na internet, ela descobriu o iFood Pedal, o programa de bikes compartilhadas do iFood —e o maior projeto de bicicletas elétricas da América Latina—, realizado em parceria com a Tembici.

“Não tive condições de ter moto, aí fiquei pensando em algo. Encontrei essa modalidade e pensei comigo: ‘é uma boa para ganhar dinheiro fazendo o que eu gosto e ainda beneficiando a minha saúde’”, conta ela no sexto vídeo da série “Abrindo a Bag”, da campanha Muito Mais Que Um Pedido, que você pode assistir no canal da empresa no YouTube e em suas plataformas digitais.

O iFood Pedal é o primeiro serviço de aluguel de bicicletas exclusivo para entregadores no mundo —e agora está integrado às estações Bike Itaú em São Paulo e Rio de Janeiro. Presente em seis capitais (Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Brasília), oferece um plano acessível de locação para quem quer usar a magrela no delivery. Paloma conta que, para ela, “foi o que precisava no momento em que precisava”.

A vantagem da bicicleta elétrica em relação à convencional é que ela tem um motor que torna mais fácil a tarefa de encarar as subidas ou trajetos mais longos. Com o pedal assistido, as pedaladas acionam o motor, que entra em ação e torna a bike mais leve. “É bem mais vantajoso, nem se compara”, conta Paloma. “É uma bicicleta totalmente tecnológica. Adorei!”

Pedalada contra o sedentarismo

Durante o trabalho, os entregadores que usam o iFood Pedal também podem fazer uma parada estratégica nos pontos de apoio, um espaço para tomar uma água, usar o banheiro, comer, recarregar o celular e descansar. Além disso, quem se inscreve no iFood Pedal tem seguro gratuito contra acidentes pessoais ou lesão temporária, como todos os entregadores que atuam na plataforma.

Paloma curtiu tanto a modalidade que hoje indica para todo mundo. “Não é poluente, e você está em movimento. A pessoa às vezes até quer sair do sedentarismo, mas não tem uma motivação”, diz. “Eu resolvi ganhar dinheiro fazendo o que gosto. Me fez muito bem, me fez evoluir. Falo para as minhas amigas, para os meus amigos: vamos lá, vamos começar no pedal.”

Assim como Paloma, muitos outros entregadores parceiros do iFood aderiram a esse modal não poluente —tanto que mais de quatro milhões de pedidos já foram entregues de bike. Com essa atitude, eles estão ajudando a empresa a cumprir seu compromisso de realizar pelo menos 50% das entregas usando veículos não poluentes até 2025.

Muito mais ganhos 

Além disso, em uma iniciativa pioneira, o iFood e a Ecomilhas (startup de recompensa à mobilidade urbana sustentável) acabaram de anunciar parceria para oferecer ainda mais vantagens aos parceiros que optam pelo pedal: vão recompensar com créditos de carbono os entregadores e as entregadoras que utilizam bicicletas (convencionais ou elétricas) e motocicletas elétricas no delivery, ampliando suas possibilidades de ganhos. A novidade chega em boa hora, já que setembro é o mês da Mobilidade Urbana, quando se debate no Brasil as transformações que o setor já alcançou, bem como as propostas que estão sendo desenvolvidas para o futuro. 

A parceria é a primeira já realizada no país para gerar esses créditos de carbono para os profissionais que realizam entregas utilizando modais não poluentes como esses. O novo programa funciona assim: os entregadores poderão se cadastrar no aplicativo Ecomilhas e, a partir daí, submeter os trajetos percorridos com bicicletas elétricas e convencionais ou com moto elétrica. Com isso, acumularão pontos, como no sistema de cashback (reembolso), e receberão o valor por meio de um PIX em sua conta. Leia mais aqui

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