iFood e Starlink levam internet para escolas de áreas rurais

Nova parceria usa conexão via satélite para que alunos e professores tenham acesso aos recursos da web em dez cidades paulistas

Uma educação que prepare as crianças e os jovens para o mundo em que vivemos hoje: é com base nesse propósito que o iFood dá início a um projeto que está levando acesso à internet a dez escolas públicas localizadas em pontos onde não há conexão.

É aí que entra a parceria com a Starlink, projeto de desenvolvimento de constelação de satélites da SpaceX, empresa fundada por Elon Musk. A empresa oferece um serviço de transmissão via satélite e, na fase piloto da parceria com o iFood, levou acesso à internet para os 200 alunos das dez escolas públicas das cidades de Cunha (SP) e Lages (SC), localizadas em áreas rurais onde o sinal só chega por meio dessa tecnologia.

Como o projeto se tornou realidade?

Para selecionar quais escolas seriam beneficiadas com a primeira ação do projeto, a parceira MegaEdu, uma organização sem fins lucrativos que tem a missão de conectar 100% das escolas públicas brasileiras, liderou um estudo para selecionar as unidades que receberiam o serviço. 

Outra parceria da iniciativa é a Sincroniza Educação, que é responsável pela capacitação dos professores para que a internet disponibilizada nas escolas tenha o melhor uso pedagógico por meio do letramento digital.

Unindo essas iniciativas ao serviço de internet via satélite da Starlink, foi possível avançar no compromisso do iFood de impactar cinco milhões de pessoas por meio do incentivo à educação até 2025: mais de R$ 500 mil foram investidos pela empresa no projeto, que dialoga com o propósito de usar a tecnologia como agente transformador na sociedade.

O impacto já é real

Essa ação já está transformando a realidade da escola onde a educadora Marisa Faustino trabalha: “Tenho usado os recursos tecnológicos para os alunos pesquisarem, conhecerem plataformas e jogos educativos e se comunicarem por meio de chat e chamada de vídeo com estudantes de outras escolas rurais”, explica.

Marisa também vê esses primeiros dias de acesso à internet na escola com expectativa para impactar ainda mais na educação dos estudantes: “Eles terem esse contato com o mundo virtual, mundo digital, vai abrir a mente deles. Quanto mais conhecimento, mais eu posso sonhar”, comemora a educadora.

Josimar Ramos, pai de uma aluna, conta que estudou na mesma escola que a filha, mas que a realidade hoje é bem diferente. “Há 10 anos não tinha energia elétrica em casa ou na escola. Então, não tinha geladeira, televisão. Hoje tem até internet”, comenta.

A secretária municipal de Educação de Cunha, Tânia Gomes, concorda. “Eu mesma morava na zona rural e posso dizer que a chegada da internet muda a sociedade. Também dei aula em escolas mais distantes do centro urbano e precisava baixar vídeos em casa pra levar com pen drive. A escola é a referência para esses alunos, então ter internet é uma felicidade”, conta.

E não para por aí

Além dessa iniciativa, o iFood ainda incentiva ações que buscam despertar o interesse pela tecnologia na educação básica até a formação na área, por meio da plataforma Potência Tech, que oferece cursos gratuitos, bolsas para formação em tecnologia e uma trilha voltada para empregabilidade na área.

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